Coluna da segunda | A falta de definição das chapas às vésperas das convenções
Faltando dez dias para o início das convenções partidárias, quatro das cinco chapas mais bem posicionadas nas pesquisas ainda precisam definir nomes. Última a entrar na corrida estadual, Marília Arraes (SD) é a única que já fechou a chapa, com Sebastião Oliveira (Avante) de vice e André de Paulo (PSD) para senador.
O palanque de Raquel Lyra (PSDB) não tem os companheiros de chapa ainda oficializados. O nome da deputada Priscila Krause já é dado como certo para a vice, enquanto o ex-senador Armando Monteiro avalia disputar novamente o Senado. A tucana sempre disse não ter pressa para fechar a chapa, então deve cumprir a promessa e só efetivar na convenção.
Por sua vez, o nome de Bolsonaro no Estado, Anderson Ferreira (PL), foi anunciado junto com seu pré-candidato ao Senado, o ex-ministro do Turismo, Gilson Machado. Resta bater o martelo do vice. Não há nomes hoje especulados para esse posto. O mesmo vale sobre o nome para o Senado na chapa de Miguel Coelho (União Brasil). Neste caso, a vice será a correligionária Alessandra Vieira.
Por fim, o pré-candidato a governador da Frente Popular, Danilo Cabral, (PSB) já anunciou Teresa Leitão (PT) como sua senadora. Há uma expectativa de que Luciana Santos seja a vice, mas ainda não há nada oficial. Vai depender de uma costura nacional.
SEM PALANQUE - Em Bonito, a ex-prefeita Maria Lúcia traiu Raquel Lyra (PSDB) e declarou voto em Marília Arraes (SD). O mais interessante é que Maria e seu grupo sequer tiveram a hombridade de avisar a tucana, que ficou sabendo da traição pela imprensa. Com esse movimento, Raquel ficou sem palanque na cidade.
SANTA CRUZ - Miguel Coelho e Alessandra Vieira reuniram uma multidão para o evento regional do Agreste. As críticas ao Governo do Estado estiverem presentes em todos os discursos. O evento serviu de termômetro para a pré-candidatura de Edson Vieira a estadual.
PESQUISAS - Pernambuco já é o sétimo estado da federação em número de pesquisas registradas. Nesta semana, tem mais duas para serem divulgadas: Conectar e Paraná Pesquisas.
INADMISSÍVEL - O assassinato do petista em Foz do Iguaçu por um bolsonarista é o retrato cruel da nefasta polarização alimentadas pela líderes dos dois blocos. Tanto Lula quanto Bolsonaro têm responsabilidades com o tom que será adotado nas suas respectivas campanhas. Esse será o norte para o comportamento da militância.
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