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Coluna da quarta | Vitória de Trump reacende a direita no Brasil


Por: REDAÇÃO Portal

06/11/2024
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A vitória de Donald Trump nos Estados Unidos traz um novo fôlego para a direita brasileira, especialmente para os grupos que se alinham ideologicamente com o trumpismo. A política norte-americana, marcada pela polarização e pelos discursos nacionalistas, influencia diretamente a pauta conservadora no Brasil. A imagem de Trump, que construiu seu legado em torno de valores como nacionalismo econômico, combate ao “politicamente correto” e críticas abertas às instituições, serve como um combustível para fortalecer uma base conservadora já engajada no país. O Brasil, onde o trumpismo tem influência entre setores de direita, verá movimentos buscando replicar a retórica e as estratégias do ex-presidente americano.

Além disso, o retorno de Trump ao poder pode intensificar a cooperação entre líderes de direita nas Américas e cria um novo movimento da direita no mundo. Com sua visão de políticas externas mais isolacionistas e críticas a blocos multilaterais, é provável que a relação com o Brasil de Lula fique estremecida. Ao mesmo tempo que anima a tropa de Bolsonaro para uma pressão externa por sua candidatura ou quiçá um lançamento de alguém próximo a ele.

Com isso, a direita brasileira terá o desafio de adaptar a retórica trumpista ao contexto nacional, buscando um equilíbrio entre o radicalismo e a moderação para não alienar setores mais centristas. Em última análise, a vitória de Trump reativa o debate ideológico no Brasil, reacendendo divisões e consolidando uma base que promete continuar ativa e mobilizada nos próximos anos. Por fim, o Planalto acende a luz de alerta pelos desdobramentos do que isso vai implicar na oposição. 

TRANSIÇÃO DE LIDERANÇA - A saída de cena de Carlos Siqueira para que o prefeito João Campos estivesse no posto de presidente nacional do PSB, quando o partido oficializou o apoio a Hugo Motta para presidente da Câmara dos Deputados, é uma clara sinalização de transição do poder e a construção do novo PSB com Campos. Esta coluna cantou a pedra desse movimento na semana passada. 

RETORNOU E ESFRIOU - A retomada dos trabalhos do presidente da Assembleia Legislativa, Álvaro Porto, e sua posição de esperar a definição final do Supremo esfriou o caldeirão que estava instalado sobre a nova eleição da Mesa Diretora, sobretudo pela 1ª secretaria. Porto exerce uma liderança muito consolidada entre os deputados e deverá fazer o aceno na hora certa.

FRASE DO DIA: “O PSB foi o partido progressista que mais teve votos nesta eleição”, afirma a deputada federal Tabata Amaral. 

RÁPIDAS 

PÉ QUENTE - O ex-ministro Gilson Machado Neto está nos Estados Unidos ao lado do seu filho e vereador eleito do Recife, Gilson Filho. Eles são próximos a Trump e comemoram muito a vitória do presidente. 

SOOU ESTRANHO - O cancelamento de última hora da agenda da ministra da Saúde em Pernambuco soou estranho na classe política. O ato serviria mais para marcar território das ações do Governo Federal em Pernambuco e esse recuo poderá ter sido uma sinalização. 

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