Coluna da quarta | O governo Lula parou à espera da reforma ministerial
Um governo sem orçamento, com uma reforma ministerial que não sai do papel e os atuais ministros de braços cruzados esperando um sinal do Planalto sobre as mudanças. Assim está a situação de Brasília a um ano e meio da eleição presidencial.
A capital federal está literalmente parada. Quem está sentado numa cadeira na Esplanada não sabe se fica, não faz projetos, pois não sabe se vai tocar. Enquanto isso, vê a popularidade do presidente cair mais uma vez, sem nenhuma perspectiva à vista.
TRÊS REFORMAS - Um observador do Palácio do Planalto disse que existem, ao menos, três reformas ministeriais. “A que está sendo ventilada pela imprensa, outra que é a que os partidos sonham e a reforma que está na cabeça do presidente.” E, no final, prevalece a terceira, mas precisa ser mais ágil.
RECADOS DE SIQUEIRA - Em entrevista exclusiva ao blog, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, apontou o aumento dos preços dos alimentos como principal causa da queda da popularidade de Lula. Defendeu João Campos para governador e é contra a mudança do nome do partido.
FRASE DO DIA: “Tabata [Amaral] será uma grande opção no Ministério de Ciência e Tecnologia”, disse o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira.
RÁPIDAS
PREPARANDO O UNIÃO - O novo presidente do União Brasil em Pernambuco, Miguel Coelho, está em Brasília tentando atrair novos quadros pra sua legenda. Ele está circulando bem no Congresso com esse objetivo.
SOPRANDO AS VELINHAS - O aniversário do líder do Governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães, reuniu a cúpula do PT e muitos parlamentares de diversas legendas passaram para dar um abraço no líder.
DENÚNCIA - A PGR denunciou o ex-presidente Bolsonaro pela trama do golpe. A informação de que isso iria acontecer já estava sendo aguardada em Brasília. Os petistas comemoraram durante o aniversário de Guimarães.
PINGA-FOGO: Alguém viu Arthur Lira em Brasília?
