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Recife inaugura primeiro Centro de Convivência em Saúde Mental

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Por: REDAÇÃO Portal

O espaço tem capacidade para atender a 60 pessoas por dia

19/06/2024
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 O espaço tem capacidade para atender a 60 pessoas por dia

Foto: Rodolfo Loepert/PCR

Recife inaugurou o primeiro centro de convivência gratuito voltado ao apoio em saúde mental de Pernambuco. Com investimento de R$ 250 mil, o Centro de Convivência Recomeço Fátima Caio, no bairro da Caxangá, Zona Oeste do Recife, promoverá reabilitação psicossocial para recifenses a partir dos 18 anos de idade. O espaço tem capacidade para atender a 60 pessoas por dia, tanto por demanda espontânea quanto por Centros de Atenção Psicossocial (CAPS).

O Centro de Convivência ficará ativo de segunda a sexta, das 7h às 19h, com a atuação de 30 trabalhadores, entre profissionais de educação física, psicólogos, pedagogos, oficineiros e profissionais de apoio. O espaço conta com salas para atividades em grupo, oficina de cerâmica, setores administrativos, biblioteca, cozinha experimental e anfiteatro, tudo com acessibilidade e ambientes  climatizados.

A secretária de Saúde do Recife, Luciana Albuquerque, fala sobre as possibilidades ofertadas pelo Centro de Convivência aos pacientes.

“O objetivo é o acompanhamento muito profissional dessas pessoas, com oficinas de música, culinária, artes plásticas, teatro e jardinagem, e são capazes de promover o fortalecimento de vínculo social, retorno pleno à sociedade e diminuição da dependência de medicamentos. A nossa ideia é que, com esse suporte de cuidado humanizado, tenhamos uma redução nas crises dos pacientes. O convívio social é fundamental para a autoestima e para o protocolo”, declarou.

João Campos, prefeito de Recife, também destacou a importância do espaço.

“É um equipamento que não tinha na nossa rede e está tipificado na política pública do SUS. A gente sabe que é muito importante fazer um espaço onde você tem um atendimento, um acolhimento e também uma espécie de reabilitação para convivência, para quebrar estigmas sociais, para fazer atividades do cotidiano. Atividades que mexem com a ludicidade, com a capacidade motora, cognitiva. Então, um pouco de atividade de arte, de música, de atividade física também, de culinária, de ensino. Isso é muito importante”, afirmou.

Ouça a matéria do repórter Lucas Arruda no 'Play' acima

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