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MPPE denuncia suspeito de abusar sexualmente de mulheres em Arcoverde, no Sertão de Pernambuco


Por: REDAÇÃO Portal

Acusado oferecia cura espiritual por meio do chamado “sexo divino”

24/04/2025
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Acusado oferecia cura espiritual por meio do chamado “sexo divino”

Foto: Reprodução/Mídias Sociais

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) apresentou uma denúncia contra o psicólogo acusado de abusar sexualmente de mulheres sob o pretexto de oferecer uma cura espiritual por meio do chamado "sexo divino". As investigações apontam que os crimes ocorreram ao longo dos últimos quatro anos, na cidade de Arcoverde, localizada no Sertão do estado.

Segundo a denúncia, Higor Vicente Tenório Ribeiro, de 28 anos, utilizava perfis falsos em redes sociais, nos quais se passava por um "sensitivo" e especialista em tarô. Com isso, ele conquistava a confiança das vítimas, persuadindo-as a manter relações sexuais como parte de um suposto processo de purificação espiritual. Ao menos cinco mulheres foram identificadas como vítimas até o momento.

Uma das mulheres ouvidas pela Polícia Civil relatou que, entre 2021 e 2024, foi forçada a manter relações sexuais com o acusado, mesmo sem consentimento, além de ter sido agredida com um cinto e alvo de ofensas verbais. Outra vítima contou que foi abusada sexualmente após o acusado ter colocado substâncias em sua bebida, fazendo com que ela perdesse a consciência.

O investigado também atuava no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) da cidade de Buíque. A prefeitura informou que ele foi desligado de suas funções assim que surgiram as denúncias. Ele ocupava um cargo administrativo e auxiliava em atividades em grupo.

Atualmente, o acusado encontra-se em prisão preventiva desde o mês passado. Ele foi denunciado por violação sexual mediante fraude — crime cuja pena varia de dois a seis anos de reclusão — e também por estupro de vulnerável, que prevê pena de oito a quinze anos de prisão.

Na peça acusatória, o promotor também solicita que o réu seja condenado a pagar indenização às vítimas. A 1ª Vara Criminal de Arcoverde ainda irá decidir se aceita ou não a denúncia.

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