
Aniversário de Recife e Olinda: os relatos de quem vive nas cidades-irmãs
Recife e Olinda completam nesta quarta-feira (12) 488 anos e 490 anos, respectivamente

Foto: Gilberto Mesquita/iStock
Recife e Olinda celebram nesta quarta-feira, 12 de março, 488 anos e 490 anos, respectivamente. Juntas, a capital de Pernambuco e a Marim dos Caetés são o lar de mais de 1,8 milhão de pessoas: cerca de 20% da população do estado.
Recife
Do Ibura à Casa Amarela, Recife é formada por gente como Micael Morais, que, do Curado, sente a essência da cidade efervescente.
“É identidade, é pulsação, é periferia, é resistência. Crescer no Recife me fez enxergar as suas contradições, mas também me ensinou a amar cada rua, cada beco, cada ponte. Aqui é onde eu me sinto em casa”, relatou.
Casa também é a palavra escolhida por Alice Ferreira. Da Iputinga, ela enxerga uma cidade que vai além do trânsito diário na Avenida Caxangá.
“Recife é uma cidade que, ao mesmo tempo em que você consegue chamar de casa, ela ainda te surpreende todo dia. Traz um pouco do sol lindo, te dá uma vista maravilhosa para o mar”, citou.
Olinda
De Olinda, Neide Raposo, moradora de Casa Caiada, fala da cidade que entrega sua beleza somente pelo nome.
“Oh, linda querida! É uma cidade histórica, predominantemente residencial. Ela foi marcada por espaços pequenos, pelos casários e seus quintais ricamente arborizados, com muitas espécies frutíferas trazidas pelos colonizadores, vários monumentos históricos, como, por exemplo, o Mosteiro de São Bento. Olinda, cidade dos encantos naturais”, disse.
Já Ana Júlia Duarte, do bairro do Amparo, diz os motivos que fazem Olinda, de Peixinhos à Rio Doce, um lugar especial.
“Por ser uma cidade que movimenta, ser uma cidade histórica, ser uma cidade que pulsa a arte, que impulsiona artistas locais e que muitas vezes serve de casa. Para quem vive todo dia, você se sente sempre muito bem alimentado da cultura”, ressaltou.
Lar
Recife e Olinda, com quase cinco séculos de história, carregam inúmeros desafios e desigualdades. Mas também carregam afeto e encanto suficientes para fazer quem é de fora ficar. Foi o que aconteceu com Sandro Prado, morador de Bairro Novo, em Olinda.
“Quando cheguei de Minas Gerais, Olinda me recebeu de portas abertas. Caminhar por suas ladeiras históricas, pela orla marítima, viver a cultura presente em cada esquina de Olinda me fez criar raízes aqui”, afirmou.
E para quem já nasceu em Recife, como Leandro Medeiros, do Rosarinho, tem uma certa pergunta que vira motivo de risada.
“Eu tenho uma forte conexão com a cidade. Toda vez que me perguntam se eu quero morar em outra cidade, eu simplesmente rio e digo ‘rapaz, se você morasse em Recife, você nem me perguntaria uma coisa dessas’”, brinca.
Afinal, Recife e Olinda são mais que um lugar. São o sentimento de pertencimento no mundo.
Produção: Daniele Monteiro e Maria Luna
Sonorização: Djalma Teixeira
Reportagem - Lucas Arruda
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