As vacinas são aplicadas de acordo com as fases e grupos prioritários. São, ao todo, seis etapas de imunização. Neste momento, estão aptas a receberem o imunizante no estado 774.446 pessoas
Foto: Divulgação/SES-PE
Com 194.400 doses, é iniciada, nesta segunda-feira, 27, em todo o Pernambuco, a imunização contra a COVID-19 com as vacinas bivalentes da Pfizer. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), o andamento da campanha de imunização vai ocorrer de forma escalonada, como determinado pelo Ministério da Saúde.
As vacinas são aplicadas de acordo com as fases e grupos prioritários. São, ao todo, seis etapas de imunização.
Na primeira, que é a atual, são vacinadas as pessoas a partir de 70 anos; pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILP) a partir de 12 anos, abrigados e os trabalhadores desses locais. Também são imunizados, agora, os imunocomprometidos e as comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas. No estado, 774.446 pessoas estão aptas a receberem a vacina bivalente nesta primeira fase.
Na segunda etapa, recebem o imunobiológico pessoas de 60 a 69 anos de idade. Na fase três, gestantes e puérperas. Fase quatro, trabalhadores da saúde. Fase cinco, pessoas com deficiência permanente. E na sexta e última etapa, a Pessoas Privados de Liberdade (PPL) e adolescentes cumprindo medidas socioeducativas.
Com a inclusão de uma nova vacina contra a COVID-19 no esquema de imunização, a pergunta do porquê dessa atitude tem se tornado comum, mas a diferença entre as antigas vacinas e as vacinas bivalentes é simples: as bivalentes oferecem uma proteção maior aos seres humanos, como explica a médica infectologista Vera Magalhães.
“As vacinas bivalentes da Pfizer e da Moderna, que também tem uma vacina bivalente, são vacinas de segunda geração, porque além de ter os componentes da cepa original de Wuhan, que iniciou a pandemia, tem também componentes da variante omicron, que está determinando, desde 2022, a maior parte dos surtos no mundo. Então, a bivalente é uma vacina mais eficiente no que se refere à imunidade; ela melhora a imunidade contra a COVID”, disse.
Ainda de acordo com Vera, a vacina dá, também, uma proteção contra as formas graves da doença, que é o principal efeito positivo da vacina contra a COVID, tanto a monovalente quanto a bivalente. “Só que a bivalente é capaz de determinar uma imunidade mais duradoura, então isso já justifica o emprego dessa nova vacina contra COVID”, afirma a médica infectologista
Mas mesmo com a disponibilidade deste imunizante de nova formulação que inclui a proteção contra a cepa original e variantes, as vacinas monovalentes não devem deixar de ser procuradas.
“[Porque existe uma vacina bivalente], isso não quer dizer que a vacina monovalente não possa, ainda, continuar sendo aplicada na falta da bivalente. É importante que as pessoas façam reforço mesmo com a monovalente, tanto a imunização básica como o reforço, porque a bivalente foi adquirida recentemente pelo Governo Federal e vai apenas contemplar grupos chamados prioritários para essa vacinação”, pontuou Vera.
Nesta segunda, a vacinação é iniciada nos municípios de Olinda, Itapissuma e Paulista. A capital, Recife, deu início ao cronograma na última sexta-feira, 24. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, Pernambuco receberá, ainda, mais 606.054 doses do imunizante bivalente da Pfizer, enviadas pelo Ministério da Saúde, nas próximas semanas.
Confira mais informações na reportagem de Assíria Florêncio disponível no play acima.
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