Lucinha Mota ficou conhecida após o assassinato da sua filha, Beatriz Angélica
Foto: Lucilene Santos
O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) decidiu, por unanimidade, cassar o mandato da vereadora de Petrolina Lucinha Mota. A decisão alega "infidelidade partidária", depois que Lucinha saiu do PSOL e foi para o PSDB.
Lucinha Mota ficou conhecida após o assassinato da sua filha, Beatriz Angélica, que aconteceu em dezembro de 2015 durante uma festa de formatura no colégio em que a criança estudava, em Petrolina. Ela assumiu o cargo de vereadora depois que Júnior Gás (Avante) teve seu mandato cassado em 2023 por fraude à cota de gênero nas eleições de 2020.
Já que o mandato que Lucinha ocupou é referente às eleições de 2020, o TRE considerou que cabe ao partido que ela pertencia na época, ou seja, o PSOL. No entanto, hoje em dia ela integra o PSDB.
Lucinha argumentou que a sua troca de partido teve dois motivos. O primeiro foi uma "perseguição pessoal", depois que o partido negou a instalação de uma CPI na Assembleia Legislativa para apurar um suposto desvio de conduta de agentes públicos na investigação do assassinato da sua filha Beatriz. O segundo motivo apontado para a desfiliação foi a mudança do programa partidário.
O Tribunal Regional Eleitoral não considerou nenhum dos motivos apresentados como justificáveis para a troca de partido. Ainda é possível recorrer, mas a decisão atual determina a imediata saída da vereadora.
Em vídeo nas redes sociais, Lucinha afirmou que sair do PSOL foi a melhor decisão que ela poderia ter tomado, mesmo com a possibilidade de ter o seu mandato cassado.
"O que esperar de uma legislação elaborada por homens? Não pude permanecer em um partido que falhou em me apoiar em um dos momentos mais cruciais de minha vida. A minha trajetória sempre foi guiada por princípios inegociáveis, e a minha luta por justiça foi e sempre será minha prioridade", declarou Lucinha.
Ouça a matéria da repórter Aline Melo no 'Play' acima.
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