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Justiça nega pedido de liberdade de militares que participaram de homicídio de dois homens na Iputinga


Por: REDAÇÃO Portal

Na decisão, o desembargador alegou não haver "juízo conclusivo a respeito de eventual abusividade da prisão decretada"

16/04/2024
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Na decisão, o desembargador alegou não haver

Foto: Reprodução/Redes Sociais

O Tribunal de Justiça de Pernambuco negou o pedido de liberdade provisória feito pela defesa dos seis policiais militares envolvidos no duplo homicídio na comunidade do Detran, na Iputinga, Zona Oeste do Recife, em novembro de 2023. A decisão foi do desembargador e relator do caso, Demócrito Reinaldo Filho. A defesa dos agentes alegava prática de coação ilegal no decreto da prisão preventiva.

Na decisão, o desembargador alegou não haver "juízo conclusivo a respeito de eventual abusividade da prisão decretada", ressaltando que os homicídios qualificados "supostamente cometidos por policiais militares do BOPE em serviço", são considerados crimes de maior gravidade.

Relembre o caso

Em 20 de novembro de 2023, os policiais militares Carlos Alberto de Amorim Júnior, Ítalo José de Lucena Souza, Josias Andrade Silva Júnior, Brunno Matteus Berto Lacerda, Rafael de Alencar Sampaio e Lucas de Almeida Freire Albuquerque de Oliveira, deveriam ter se deslocado para o 11º Batalhão, em Apipucos, na Zona Norte da capital pernambucana, quando seguiram com três viaturas com destino à comunidade do Detran.

Bruno Henrique Vicente da Silva, de 28 anos, e Rhaldney Fernandes da Silva Caluete, de 32, segundo o Ministério Público de Pernambuco, teriam sido mortos pelos PMs sem apresentar resistência ou reação por motivos que ainda não foram explicados. Tanto Bruno quanto Rhaldney já chegaram sem vida à Unidade de Pronto Atendimento da Caxangá, na Zona Oeste do Recife. 

Os seis policiais militares tiveram a prisão preventiva decretada e respondem como réus no processo após decisão assinada pela juíza Fernanda Moura de Carvalho, da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Capital.

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