Evento aconteceu durante os dias 7 e 8 de agosto
Foto: Lucas Arruda/CBN Recife
O 25º Fórum GD Nordeste reuniu, na capital pernambucana, os principais nomes do setor de geração distribuída com fontes renováveis, entre fabricantes, profissionais e pesquisadores. O evento, realizado pelo Grupo FRG, foi pensado para apresentar o que há de novo e discutir os caminhos da geração de energia por meio de fontes limpas.
De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o setor de energia solar, por exemplo, é responsável por produzir 30 GW no Brasil, em mais de 15 milhões de casas. O potencial do país para essa fonte - o que pode ser observado cada vez mais nos telhados das grandes, médias e pequenas cidades - está também voltado a questões como geografia e liderança na busca pela diversificação da matriz energética.
Ricardo Parolin é gerente de suporte de vendas da Hypontech, empresa que atua no mercado brasileiro com uma diversidade de inversores fotovoltaicos, tanto para climas quentes quanto frios. Ele veio de Campinas, em São Paulo, e acredita que espaços como o Fórum GD Nordeste permitem ampliação de conhecimento sobre a área e novas iniciativas.
“A gente entende que os fóruns são de extrema importância para trazer o conhecimento a todo mundo que se interessa por esse mercado. Para quem está dentro, quem está fora, quem está entrando, enfim, quem está tentando se aperfeiçoar. Para isso também que a gente faz a nossa parte, trazendo da melhor maneira todas as novidades, vantagens e coisas positivas que o setor tem. Além de trazer os pontos que possam resolver problemas comumente encontrados”, aponta.
Foto: Lucas Arruda/CBN Recife
Samuel Mateus, consultor da Soollar Distribuidora, avalia que preços mais acessíveis e qualidade dos serviços tendem a fazer com que ainda mais pessoas sejam atendidas.
“Bom, eu acredito que apesar de a energia solar estar há pouco tempo no Brasil, só tende a crescer. É um produto que está agregando bastante valor”, avalia.
Executivo comercial do Grupo FRG, Luan Dias aponta que, como o mercado de geração distribuída com fontes renováveis ainda é recente, poder juntar os principais agentes da área, especialmente no Nordeste - onde a energia eólica é muito forte -, representa investir na capacidade do setor.
“Um evento como esse, além de fomentar um mercado novo, traz novas oportunidades para as regiões. O solar não é só a usina em cima do telhado. É tudo que engloba! Tem armazenamento, tem mobilidade… Fazer a instalação em cima do teu telhado, ter uma usina, mas também poder contratar essa energia através de uma usina de um investidor. Então é um evento que tem a importância gigantesca”, acredita.
Foto: Lucas Arruda/CBN Recife
Hoje, o modal solar ocupa o segundo lugar na matriz elétrica brasileira, sendo responsável por 14,8% de toda a geração de luz no país.
Ouça a matéria do repórter Lucas Arruda no 'Play' acima
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