A BQ.1, subvariante da Ômicron, foi detectada pela primeira vez no Brasil em 20 de outubro, pela Fiocruz Amazônia. No último sábado (05), a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro confirmou sua circulação no estado
Foto: Reprodução/g1
Dentro dos próximos dias, os pernambucanos poderão receber a notícia de que mais uma subvariante do novo coronavírus (subvariante esta que tem sido responsável pelo aumento de casos registrados nos Estados Unidos e Europa), já tenha chegado ao estado.
A BQ.1, mutação da variante Ômicron, foi sequenciada, pela primeira vez no Brasil, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Amazônia no final de outubro, no dia 20, e preocupa os especialistas uma vez que possui mutações que permitem ao vírus ser mais resistente às vacinas, já que, segundo o órgão, ela “escapa de anticorpos”.
Como a variante foi detectada há mais de duas semanas pelo órgão, acredita-se que ela já esteja em circulação em outros locais do Brasil. No início da noite de sábado (05), a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro anunciou a circulação da BQ.1 no estado, confirmação vinda do sequenciamento genético feito também pela Fundação Oswaldo Cruz.
Voltando a Pernambuco, um levantamento divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) na quinta-feira (03), apontou que, na última semana do mês de outubro, houve aumento na positividade de casos de COVID-19 em Pernambuco e também aumento na procura por testes de detecção da doença nos centros estaduais.
A incidência de positividade, que girava em torno de 4,1%, passou, na última semana, para 11,8%.
Segundo o pesquisador colaborador do Instituto Aggeu Magalhães (Fiocruz Pernambuco) e professor da UFPE, Marcelo Paiva, é provável que a subvariante já esteja em circulação no estado, mas que apesar da crescente de casos, o número não tem acarretado no aumento de internações. No entanto, para o pesquisador, o momento é uma oportunidade para voltar mais uma vez as atenções imunização contra a COVID-19.
A cobertura vacinal de Pernambuco
Atualmente, apesar 87,08% da população pernambucana acima dos três anos de idade terem tomado ao menos duas doses da vacina contra COVID, ou a vacina de dose única, se a análise é feita por grupos, idosos com 60 anos estão com 125,52% de cobertura, mas crianças entre 3 e 11 anos apenas com 34,56% de cobertura vacinal para a doença.
Confira mais informações na reportagem de Assíria Florêncio disponível no play acima.
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