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Condições do Seguro Defeso não atendem os pescadores de Pernambuco

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Por: REDAÇÃO Portal

Secretário de desenvolvimento agrário ressalta a necessidade dos pescadores serem assegurados diante da tragédia ambiental

25/10/2019
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Secretário de desenvolvimento agrário ressalta a necessidade dos pescadores serem assegurados diante da tragédia ambiental

O Ministério da Agricultura anunciou medidas para reduzir os prejuízos dos pescadores atingidos pelo derramamento de óleo no Litoral de Pernambuco. No estado, há uma estimativa de que o número de pescadores, marisqueiros e ostreiros gira em torno de 10 mil. Inicialmente, seria pago o Seguro Defeso, auxílio equivalente a um salário mínimo, para todos os pescadores inscritos no Registro Geral de Atividade Pesqueira (RGP). Nessa condição, seria atendido um número significativo dos pescadores, visto que os registrados representam cerca de 8 mil trabalhadores. No entanto, houve uma alteração, do governo federal, que defende o pagamento do seguro apenas aos pescadores que estão no RGP e já recebem este auxílio. 

Durante o programa CBN Recife, o secretário de desenvolvimento agrário, Dilson Peixoto,  explicou que os pescadores que já receberam esse auxílio somam uma parcela mínima dessa população, cerca de 400 pescadores: são aqueles que precisam aguardar pelo processo de reprodução do animal e ficam proibidos de realizar suas atividades e, dessa forma, contam com o auxílio para cobrir as despesas financeiras. Diante desse cenário, ele afirmou que está reivindicando para que o ministério faça uma reunião, envolvendo todos os gestores da área de pesca do nordeste, para que possam compreender o  drama vivido pelos pescadores.

Ainda na ocasião, ele destacou a importância de um anúncio imediato de um  pagamento de indenização extraordinária para os pescadores. “A população, ainda que não tenha nenhuma determinação dos órgãos de sanidade e de vigilância, por iniciativa própria e compreensível, não está adquirindo o pescado. Então, os pescadores que já pescaram, não tem a quem vender e não tem porquê pescar, porque não tem quem vai comprar. A gente precisa atender esses pescadores, imediatamente, enquanto perdurar essa instabilidade fruto desse grande desastre ambiental que a gente está vivendo”, alerta Dilson. 

Confira a entrevista completa com Dilson Peixoto no play acima. 

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