Prefeitura do Recife inicia construção de nova sede para escola municipal no Barro
Foto: Daniel Tavares/PCR
Dos três nomes da Oposição, a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB), tem um estilo próprio de fazer política e prefere jogar parada. Em outras palavras, enquanto Anderson Ferreira e Miguel Coelho estão a todo pique nos bastidores, ela fica vendo a banda passar, como cantou Chico Buarque.
Essa falta de movimento fez com que sua força no meio político começasse a encolher, o que gerou descrédito em seu projeto. Raquel tinha um peso no início do Levanta Pernambuco, mas hoje tem outro. Ela começa a ver que perdeu o timing em muita coisa, a ponto de nem se tornar candidata.
Melhor narrativa entre os candidatos posto do bloco oposicionista, Raquel está perdendo a oportunidade de sua vida por causa do seu estilo de fazer política - ou de não fazer. A prova disso é o tamanho dos eventos que ela comanda sozinha. O último, realizado em Gravatá, não teve o peso que aliados esperavam e propagavam. Virou um encontro de ex. Ex-senador, ex-prefeito e, daqui a pouco, ex-quase-candidato, se é que existe essa nomenclatura.
DEU O TOM - O ex-presidente Lula deu o tom da aliança do PT com o PSB. Para o líder petista, a prerrogativa em Pernambuco é do PSB lançar candidato pela força do diretório. Essa declaração colocou água no chopp do senador Humberto Costa, que sonhava em ser o candidato da Frente Popular.
PREFERÊNCIA DE LULA - Uma fonte próxima ao ex-presidente revelou à coluna que a pré-candidatura a federal de Teresa Leitão foi um pedido pessoal de Lula. “Ele disse que quer contar com a experiência dela no Congresso, sobretudo na pauta da Educação”, revelou a fonte.
AMPLIANDO - A deputada Roberta Arraes vem ampliando bem seu palanque para a eleição deste ano. Recentemente, ela garantiu o apoio de toda a Oposicão em Parnamirim. Ela também tem avançado em outras regiões onde não foi votada em eleições anteriores.
CPI - Os deputados de Oposição estão articulando votos para abrir a CPI do Caso Beatriz. Na conta de hoje, eles já têm 11 assinaturas e precisam conseguir mais 6. Se sair do papel, será a primeira Comissão Parlamentar de Inquérito desta Legislatura, e aliás em muito tempo na Casa de Joaquim Nabuco.
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