Prefeitura de Paulista critica ação da CPRH no município

Por meio de nota emitida na tarde desta quinta-feira(6), a Prefeitura da Cidade do Paulista fez duras críticas a atuação de agentes da Agência Estadual de Meio Ambiente(CPRH), que no último dia 5 lavrou auto de infração ambiental contra o município numa ação realizada pela gestão com o objetivo de cumprir um Termo de Ajustamento de Conduta( TAC), assinado em março de 2018 pelo então prefeito Júnior Matuto(PSB).

A intervenção estava sendo executada em área degradada na comunidade do Chega Mais, no bairro do Engenho Maranguape. 

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Urbano, Tecnologia e Meio Ambiente, Cláudio Nunes, as atividades de supressão e terraplanagem em área de manguezal são decorrentes do TAC  N° 001/2018,  firmado entre a prefeitura e o Ministério Público Federal, com a anuência da CPRH. "A iniciativa visa recuperar a área que sofreu desmatamento da vegetação de mangue no Rio Timbó, no período compreendido entre 2013 a 2020, esclareceu o secretário. Para ele, trata-se de um grande equívoco dos funcionários da Agência Ambiental, quando alegam supressão da vegetação. "Até as chaves da retroescavadeira foram apreendidas por eles, que sequer mantiveram contato com as autoridades locais", denunciou. "O que acontece ali é uma ação coordenada entre secretarias municipais com o objetivo de promover a recuperação da vegetação nativa", afirmou a procuradora-geral Flávia Novelino. Através de ofício encaminhado ao órgão ambiental ela cobra a invalidação do ato de infração e o desembargo da obra, assim como a devolução das chaves da máquina da prefeitura. 

O prefeito Yves Ribeiro(MDB) terá audiência hoje à tarde com o presidente interino da instituição, Eduardo Elvino, para buscar uma solução para o problema. Ele será acompanhado pelos secretários municipais Jorge Carreiro(Projetos Especiais) e Cláudio Nunes( Meio Ambiente).