Opinião | Pernambuco de volta ao protagonismo: empregos e oportunidades em alta

André Teixeira Filho*

Pernambuco volta a ocupar o protagonismo que nunca deveria ter perdido e somos líderes em geração de empregos no Nordeste e referência no Brasil. Alcançamos, no último levantamento do Novo Caged do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) do mês de agosto, 18.112 novas carteiras assinadas. Este resultado é o terceiro maior do país, atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro. 

Ao longo dos oito primeiros meses do ano, são quase 43,5 mil novos postos de trabalho formais gerados e em um pouco mais de um ano e meio, o Estado criou quase 95 mil empregos. Sabemos que o emprego é o caminho direto no combate a desigualdades e estes números demonstram a força do trabalho de todo um Governo que volta suas ações para o fortalecimento da sua economia e para a melhoria do ambiente de negócios. É notório que a economia de Pernambuco vem crescendo em todos os setores e acima da média nacional e isso tem um simbolismo muito grande. 

Todos os cinco grandes setores produtivos tiveram saldo de empregos positivo no mês de agosto deste ano: Indústria, Serviços, Agropecuária, Comércio e Construção. Mas, o que vem chamando a atenção para o Nordeste e em especial para Pernambuco? Investimentos vultosos em infraestrutura, novas indústrias chegando e outras já instaladas anunciando suas ampliações, o aquecimento da nossa construção civil puxada por programas como o Morar Bem, entre outras ações como a nossa arrojada política de incentivos fiscais que alavancam nosso polo automotivo puxado pela Stellantis.

O impacto no nosso PIB é evidente. Enquanto o Brasil cresce em torno de 3% ao ano, nosso estado apresenta 3,4% de crescimento. O Leão do Norte voltou a rugir. Trazendo um olhar especial para a geração de oportunidades, temos o entendimento que desenvolvimento também se faz apoiando o pequeno, na ponta, com iniciativas que valorizam a vocação produtiva dos nossos municípios. O Programa PE Produz, por exemplo, é uma iniciativa da Adepe que está com o segundo edital aberto e aplicará a fundo perdido R$ 16 milhões no fomento aos arranjos produtivos em todas as Regiões de Desenvolvimento de Pernambuco. Aqui, contemplamos pequenas associações que também promovem a geração de renda e impactam famílias que têm na produção a principal fonte de renda. O caminho é esse e a gente está só começando.

*Presidente da Adepe