Opinião | Entre o não fazer e o não gostar
Movido pela paixão que se torna um passo para o fanatismo, há eleitores, assim como torcedores de clube de futebol que a racionalidade passa bem distante em suas posições e consequentemente nas “análises”. É comum se deparar com aqueles que de alguma forma estão envolvidos com algum político ao ponto que não conseguem encontrar nada de negativo em tudo que ele faz. Entorpecido pelo fanatismo, ai de quem proferir algum comentário que não seja recheado de elogios próximo daquele que venera o seu candidato, no mínimo poderá ser vitima de alguma animosidade.
Há um tipo de eleitor que antagonicamente ao que venera um candidato, ele tem ojeriza, fazendo até comentários depreciativos. Sua aversão é tão grande que não consegue enxergar nada de bom que seja oriundo do candidato com o qual ele não se identifica. Tornando-o um eleitor desprovido de qualquer racionalidade, visando sempre justificar sua repulsa. Com efeito, não mede esforços para destilar veneno.
Olinda, 24 de agosto de 2024.
Sem ódio e sem medo.
Hely Ferreira é cientista político.