Com apoio de Augusto Coutinho, Escola de Sargentos do Exército começa a sair do papel
Foto: Sérgio Maranhão
O deputado federal Augusto Coutinho (Solidariedade-PE) participou, na manhã desta segunda-feira, 7, da cerimônia de assinatura do protocolo de intenções para a implantação da nova Escola de Sargentos do Exército em Pernambuco. A nova unidade de ensino, no município de Abreu e Lima, deverá gerar mais de 2,4 mil oportunidades para jovens pernambucanos que desejam seguir carreira militar. “Essa escola é um marco para nosso estado. São mais de R$ 1 bilhão em investimentos, que representa um incremento em nossa economia e a efetivação de Pernambuco como um dos centros mais importantes na formação de militares no país”, comentou o deputado em cerimônia no Forte do Brum, no Recife.
O protocolo de intenções foi assinado pelo comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira. A cerimônia contou com a presença de membros das Forças Armadas e do governador Paulo Câmara, que ofertou contrapartidas na ordem de R$ 323 milhões em infraestrutura para a escolha de Pernambuco como a nova sede da escola. “A nova Escola de Sargentos também é uma conquista da nossa bancada no Congresso Nacional, que se uniu pela defesa do projeto independente de bandeiras partidárias e ideológicas”, comentou Augusto Coutinho. “A escola é um estabelecimento de ensino superior (tecnólogo) do Exército responsável pela formação de sargentos combatentes, equivalendo a um curso de graduação”, completou.
O projeto da nova escola tem grandes dimensões e deve abranger, além de Abreu e Lima, outros municípios pernambucanos, como Paudalho, Tracunhaém, Araçoiaba, Camaragibe, São Lourenço e Igarassu. Das 13 cidades concorrentes ao projeto no país, apenas Abreu e Lima (PE), Santa Maria (RS) e Ponta Grossa (PR) foram cogitadas pelo Exército para sede da escola. O anúncio da escolha de Pernambuco foi em outubro do ano passado. Para se ter ideia da sua importância, ela seria construída numa área de 1.235 km dentro do Campo de Instrução Marechal Newton Cavalcanti (CIMNC).
O projeto inclui a construção da escola, de uma vila olímpica, vila militar e estande de tiro dentro da área do campo de instrução. A previsão é que se candidatem para a escola, por ano, 140 mil pessoas de todo o Brasil. O efetivo militar da escola, incluindo familiares, é de 10 mil pessoas.