Atirador bolsonarista tem prisão preventiva decretada por Justiça
A Justiça do Paraná decidiu, nesta segunda-feira (11), a favor da prisão preventiva do policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho, autor dos disparos contra Marcelo Aloizio de Arruda durante seu aniversário, no último sábado (09), em Foz do Iguaçu (PR). Com informações do blog do Magno
A informação foi confirmada pelo promotor responsável pelo caso, Tiago Lisboa, em um pronunciamento, e publicada pelo portal Poder360. Segundo o promotor, Jorge está internado em estado grave e, até a noite de domingo, aguardava por um leito de UTI (unidade de terapia intensiva). O policial penal será ouvido depois de apresentar melhora no seu quadro de saúde.
Tiago Lisboa é responsável pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). No domingo, o procurador-geral do Paraná, Gilberto Giacoia, determinou que o grupo acompanhe as investigações da Polícia Civil. O promotor diz que, a princípio, o foco da investigação é determinar o motivo que levou Jorge até a festa de aniversário de 50 anos de Marcelo.
Segundo relatos de amigos de Marcelo, o policial penal federal teria parado com um carro por volta de 23h30 de sábado (9.jul) em frente ao local onde era realizada a festa – na sede social da Associação Recreativa Esportiva Segurança Física de Itaipu (conhecida pela sigla Aresf). De dentro do carro, um Hyundai modelo Creta, branco, placa RHR2G14 (do Paraná), Jorge teria gritado contra os presentes na festa. Segundo relatos de amigos de Marcelo, Jorge José teria gritado: “É, Bolsonaro. Seus filhos da ----. Seus desgraçados. É o mito!”.
A informação, entretanto, não foi confirmada pelo promotor. Segundo ele, ainda é “precipitado” dizer que a motivação do crime foi política ou não. Será aberto um 2º inquérito policial para apurar a agressão sofrida por Jorge já depois da troca de tiros com o petista. Depois de atingir Marcelo, Jorge é atingido por um tiro, disparado pelo guarda municipal. Nesse momento, ao menos 3 pessoas começam a chutar Jorge, que está caído no chão.