“A gente anda pelo centro da cidade e parece que você está andando num filme da década de 70, ou em Cuba”, diz Tecio Teles
Candidato participou de sabatina realizada pela Rádio CBN Recife em parceria com a FIEPE
Foto: Mayara Amâncio
O candidato à Prefeitura do Recife pelo Partido Novo, Tecio Teles, participou de sabatina realizada pela Rádio CBN Recife em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) nesta terça-feira (03). Durante o encontro, o postulante falou sobre o abandono no centro do Recife, armamento da Guarda Municipal, geração de emprego, mobilidade urbana, entre outros assuntos.
Teles iniciou a entrevista fazendo uma breve apresentação sobre si e destacando alguns problemas na capital pernambucana, como a atual situação da área central da cidade, além de criticar gestões do PT e PSB.
“Nos últimos 24 anos, a nossa cidade vem sendo administrada pelo mesmo grupo político, PT e PSB. Pelo mesmo grupo político de esquerda, que acabaram com a cidade do Recife. A gente anda pelo centro da cidade e parece que você está andando num filme da década de 70, ou em Cuba.O Recife está acabado. E se criou uma fantasia de que está tudo bem, de que nas mídias sociais e na rede social se cria um clima de que está tudo muito positivo, mas não está”, afirmou Teles.
De acordo com o candidato, Recife passa por uma série de problemas com um alto número de pessoas desempregadas e com alto índice de desigualdade social. “Recife é a terceira capital do país com o maior número de pessoas desempregadas. Houve um aumento de 1,8% nos últimos 12 anos e hoje o Recife figura com 11,9% de taxa de desemprego. Quando a gente vem pra desigualdade social, Recife é a segunda capital com a maior desigualdade do país. Quando a gente olha o trânsito da cidade do Recife, o segundo pior trânsito. Isso tudo é fruto de uma forma de pensar e de fazer política”, disse.
Acerca do armamento da Guarda Municipal do Recife, bandeira que Tecio defende desde o início de sua campanha, o candidato declarou que a função do agente é de proteger e não de punir.
“A gente precisa entender que o guarda municipal que vai participar do combate, do enfrentamento à violência, ele vai estar capacitado e pronto para inibir a criminalidade. Em São Paulo, a Guarda Municipal já utiliza armamento desde a sua fundação, usa até fuzil. De 2015 pra cá, a Guarda Municipal não é mais armada. Mas o guarda, ele tem o porte de arma, por prerrogativa de função”, argumentou.
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