Volta às aulas e as infecções respiratórias; saiba como manter os cuidados com os pequenos

No primeiro semestre deste ano (com pico em maio, quando o Estado chegou a ultrapassar 100 crianças em fila por leitos nos hospitais públicos) O número de solicitações de UTI para crianças teve aumento de 3 vezes em comparação ao período sazonal do ano passado, na incidência de quadros relacionados aos vírus que causam resfriados.

Habitualmente temos aumento na frequência de doenças respiratórias na faixa etária pediátrica. A alta nas internações não é por conta da covid-19, mas sim de vírus que costumam acometer crianças nesta época do ano - o que se chama sazonalidade. De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco, em crianças de até 2 anos de idade, o vírus sincicial respiratório (VSR) corresponde a mais de 40% dos quadros. Nas crianças maiores, predomina o rinovírus humano (HRV), responsável por 20% dos casos na faixa etária entre 3 e 5 anos e 66% na de 6 e 9 anos.

Após as férias de julho, os alunos das escolas públicas e particulares retornam as aulas. Com isso, há normalmente uma exposição aos agentes infecciosos (vírus e bactérias).  As infecções respiratórias causadas por outros vírus que estavam sumidos na pandemia têm deixado as escolas em alerta porque os sintomas são muito parecidos com a covid-19.

O depoimento do médico Eduardo Jorge faz um alerta para esse retorno: “Os alunos precisam continuar com o comportamento de proteção em salas de aula e demais ambientes fechados nas unidades de ensino.”

Ouça a reportagem completa de Andressa Viviane, no play acima.