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“Túlio Gadelha criou mal estar que pode ser ruim para os planos futuros dele”, avalia cientista política

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Por: REDAÇÃO Portal

Em entrevista concedida ao programa CBN Recife, a especialista analisou o cenário político da capital pernambucana e destacou os impasses entre o pré-candidato e o PDT. Além disso, ela explicou como o PSB está estruturado para a disputa

15/09/2020
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Em entrevista concedida ao programa CBN Recife, a especialista analisou o cenário político da capital pernambucana e destacou os impasses entre o pré-candidato e o PDT. Além disso, ela explicou como o PSB está estruturado para a disputa

Foto: Reprodução/Internet

Em entrevista concedida ao programa CBN Recife, nesta terça-feira (15), a cientista política, Priscila Lapa, analisou o cenário político para as eleições municipais da capital pernambucana. Na oportunidade, ela ressaltou a maneira estruturada como PSB está preparando para a disputa eleitoral, com a candidatura a prefeito de João Campos e vice-prefeita de Isabella de Roldão, que conta com o apoio de 12 partidos. “Esse movimento não surpreende, porque essa construção da candidatura não veio do dia pra noite. Foi feito um esforço, que acabou consolidando, mais uma vez, a edição da Frente Popular”. 

Além disso, a cientista também pontuou o impasse entre Túlio Gadelha e o Partido Democrático Trabalhista (PDT) sobre manter ou não a pré-candidatura do deputado federal. De acordo com Priscila, o partido agiu de forma estratégica ao considerar que uma terceira candidatura de esquerda provocaria divisão de votos e tornaria a chance de uma vitória eleitoral muito reduzida. “O partido estrategicamente entendeu que a composição com o PSB teria mais chance de trazer para o partido um espaço político maior aqui no estado”, destaca. 

No entanto, ela ressalta que faltou diálogo interno entre os envolvidos, alegando que os partidos políticos brasileiros possuem dificuldades em construir diálogos internos, pois são modelos autoritários. “Precisa ter muita resiliência, inteligência política, para conseguir, dentro de um cenário como esse, viabilizar uma candidatura como ele tentou. Túlio acabou criando um mal estar que pode ser ruim para os planos futuros dele, porque sem a estrutura partidária não tem candidato que consiga dar continuidade ao projeto político, ele vai precisar da estrutura partidária daqui por diante”, avalia a Lapa.

Confira outras informações na entrevista completa com Priscila Lapa, disponível no play acima.

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