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Promotor aposentado Marcellus Ugiette é condenado por corrupção e lavagem de dinheiro


Por: REDAÇÃO Portal

A defesa vai recorrer da sentença de 10 anos e nove meses de prisão em regime fechado

18/03/2025
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A defesa vai recorrer da sentença de 10 anos e nove meses de prisão em regime fechado

Foto: Reprodução/TV Globo

A Justiça condenou o promotor aposentado Marcellus Ugiette a 10 anos e nove meses de prisão, em regime fechado. Marcellus, acusado de usar o cargo público para cometer crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, era titular da Vara de Execuções Penais. A sentença foi assinada pela juíza Roberta Vasconcelos Franco Rafael Nogueira, da Vara de Crimes contra a Administração Pública e Ordem Tributária da Capital. 

De acordo com a magistrada, Ugiette usou a função pública para conceder vantagens indevidas a detentos, como no caso de Gilson Fonseca dos Santos, custodiado no Presídio de Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste. Ele e a esposa, Genilza Gonçalves Carneiro, foram condenados por corrupção ativa. Respectivamente, eles vão responder a seis anos e oito meses e a quatro anos e seis meses de prisão.

Segundo a denúncia, o ex-promotor Marcellus Ugiette solicitou vantagens financeiras para impedir a transferência de Gilson de unidade prisional. O valor recebido por Ugiette chegou a aproximadamente R$ 3 mil, além de um smartphone. Marcellus Ugiette foi afastado do cargo em 3 de agosto de 2018, após uma operação da Polícia Civil apontar indícios de que ele atendia a pedidos de advogados para manter detentos juntos em um dos presídios do Complexo Prisional do Curado, na Zona Oeste da capital pernambucana.

Em setembro de 2018, a denúncia contra o ex-promotor foi oferecida pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE). Outras 20 pessoas também foram denunciadas criminalmente por formação de organização criminosa.

Desde 2019 Marcellus Ugiete é aposentado com salário integral, por meio de autorização concedida pelo então procurador-geral de Justiça de Pernambuco, Francisco Dirceu Barros. A defesa do ex-promotor nega todas as acusações e deve recorrer da condenção, alegando também que o celular recebido por Ugiette era um presente, e que o valor correspondia a um empréstimo. 

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