Procuradoria-geral de Justiça pede diligências para identificar PM que matou Dárik

A Subprocuradoria-Geral de Justiça pediu novas diligências à polícia para esclarecer a morte de Dárik Sampaio, adolescente que foi atingido por uma bala perdida em uma perseguição policial na Zona Sul do Recife. As autoridades estão com dificuldades de identificar a autoria dos disparos que matou o menino. 

Inicialmente, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) pediu o arquivamento do caso, mesmo com a confirmação de que a bala seria de uma arma de um policial militar. No entanto, o órgão disse que não foi possível oferecer denúncia contra nenhum PM, por não ser possível saber quem atirou. 

O Tribunal de Justiça de Pernambuco negou o pedido de arquivamento e encaminhou o caso para a chefia do Ministério Público, que agora solicitou novas diligências. Sendo assim, a 3ª Delegacia de Homicídios deve realizar novas perícias no local em que o menino morreu para fazer uma reconstituição dos acontecimentos, a partir da posição que estavam as viaturas no momento da ocorrência. 

Relembre o caso: 

Dárik, que era atleta de futsal sub-14 do Sport, estava conversando com duas colegas na frente da casa de uma delas, quando foi atingido na perna e na cintura pelos disparos. A Polícia Militar havia sido acionada para um roubo de carro e deu início a uma perseguição depois que os criminosos tentaram fugir. A ocorrência seguiu até uma rua sem saída, onde Dárik estava, e terminou em uma troca de tiros. O menino chegou a receber primeiros socorros, mas morreu.