A confirmação veio quando a família teve acesso ao corpo e constatou que não era o familiar que eles buscavam
Foto: Reprodução/TV Globo
O Hospital Getúlio Vargas (HGV) está sendo investigado pela Polícia Civil, após a família de Amilton Gomes da Hora, de 67 anos, denunciar o recebimento de um corpo que não correspondia ao familiar. O aposentado, que faleceu em uma das maiores unidades públicas do Recife, estava internado há uma semana no local.
Segundo familiares, os procedimentos de confirmação do óbito e da liberação do corpo apresentaram problemas de comunicação. Quando a família teve acesso ao documento, o registro constava que o corpo se tratava de uma pessoa branca. Os parentes afirmaram que o aposentado não era branco. A confirmação veio quando a família teve acesso ao corpo e viu que o mesmo apresentava duas pernas, mas Amilton, só tinha um dos membros, e foi constatado que não era o familiar que eles buscavam.
Por meio de nota, a Secretaria Estadual de Saúde informou que está apurando os fatos, que resultaram na troca dos corpos de dois pacientes atendidos no serviço e prestando assistência aos familiares dos pacientes. Todas as informações estão sendo repassadas aos parentes. A unidade também já acionou o setor jurídico para a adoção das medidas necessárias.
A suspeita é de que o corpo de Amilton tenha sido levado para Sanharó, no Agreste de Pernambuco. Até o momento, ele não foi encontrado.
No comunicado, a secretaria estadual de saúde informou que as duas famílias já foram contactadas e localizadas pela unidade de saúde e todos os trâmites estão sendo resolvidos. Na nota, o estado afirmou que as mortes ocorreram no sábado, sendo um deles reconhecido oficialmente por um familiar que realizou a liberação no mesmo dia, e o segundo foi reconhecido apenas na última terça-feira (26). O nome do outro paciente não foi divulgado.
A Secretaria finalizou a nota prestando solidariedade às famílias pelo ocorrido neste momento de dor e reforçou que está em contato com os serviços envolvidos, assim como as autoridades judiciárias competentes para a solução adequada.
Confira a nota do repórter Guilherme Camilo disponível no play acima.
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