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Pernambuco volta a registrar aglomerações nas praias, no último fim de semana

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Por: REDAÇÃO Portal

O estado caminha para os 10 mil óbitos pela Covid-19  e os casos já ultrapassam 230 mil desde o início da pandemia

11/01/2021
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O estado caminha para os 10 mil óbitos pela Covid-19  e os casos já ultrapassam 230 mil desde o início da pandemia

Foto: Everaldo Silva/TV Globo

Apesar dos alertas das autoridades em saúde, as cenas de desrespeito aos protocolos sanitários de combate a Covid 19, se repetem dia após dia em Pernambuco, sobretudo nos finais de semana. Em pleno verão, as praias continuam sendo foco das aglomerações.

Mesmo com fiscalização reforçada nas ruas, banhistas e até alguns barraqueiros que estiveram nas praias do Grande Recife no final de semana pareciam não se importar com a circulação do vírus, que a cada dia deixa mais famílias de luto. O estado caminha para os 10 mil óbitos pela Covid-19  e os casos já ultrapassam 230 mil desde o início da pandemia.

No Recife, houve campanha educativa nas praias de Boa Viagem e do Pina. Um total de 150 profissionais participaram da ação, que alertava as pessoas sobre a necessidade dos cuidados na hora do lazer à beira mar. Mas não adiantou muito, já que boa parte dos frequentadores insistia em não utilizar a máscara de proteção. Nas praias de Candeias e Piedade, em Jaboatão, também houve fiscalização no final de semana de sol. Além de equipes da prefeitura, agentes da PM, Procon e Vigilância Sanitária circularam pelas barracas para verificar se elas estavam afastadas o suficiente umas das outras. Banhistas também foram orientados de forma educativa.

Em Olinda, a prefeitura diz que tem fiscalizado os 9 km de orla. Em Porto de Galinhas, principal destino turístico de Ipojuca, também houve reforço no monitoramento, segundo a gestão municipal. Mas vídeos compartilhados nas redes sociais mostram cenas de aglomerações em bares e restaurantes de Porto e até festa na areia da praia de Tamandaré.

A maioria dos comerciantes respeita os protocolos nas praias, mas eles dizem que os clientes nem sempre são conscientes, o que coloca em risco a continuidade das atividades na praia. O governo de Pernambuco já deixou claro que se a situação sair do controle, o comércio de barracas e quiosques pode ser proibido e as praias fechadas novamente.

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