'Operador sequer veio travar o brinquedo', diz amiga de mulher que foi arremessada de brinquedo no Mirabilandia

A amiga de Dávine Muniz Cordeiro, mulher que foi arremessada de um brinquedo no Mirabilandia, em Olinda, Lorrayne Ferreira disse que não percebeu qualquer sinal de deterioração no equipamento onde a vítima estava minutos antes do acidente. De acordo com ela, também não foi dado nenhum suporte para travar os balanços, que podem subir até 12 metros de altura.

“Nós fomos as duas últimas pessoas a subir nesse brinquedo. O operador sequer veio travar o brinquedo. Quem travou fomos eu e ela [Dávine]. Eu ensinei para ela como travava. E ela travou o dela. Ele [o operador] olhou de longe. Ele sequer veio verificar, de perto, se tinha travado certo. Simplesmente, foi para a cabine e deu início [às voltas]”, afirmou Lorrayne.

Dávine segue internada, em estado grave, no Hospital da Restauração, no Recife. A amiga, que também trabalha como professora de inglês, prestou depoimento, na segunda (25), na Delegacia do Varadouro, em Olinda. Depois do acidente, o parque de diversões foi interditado.

Por meio de nota, o Mirabilandia disse que “como padrão, a trava desse brinquedo bloqueia totalmente com o simples movimento de fechar”. “De qualquer forma, o acidente não provocou o arremesso da usuária de forma livre. Ao contrário, ela não se desprendeu da cadeirinha”, disse o Mirabilandia.

O advogado Ernesto Cavalcanti, que representa o parque, disse que o engenheiro responsável pelo Mirabilandia vai prestar depoimento nesta terça (26), quando fará esclarecimentos.

Confira as informações com o repórter Israel Teixeira, clicando no 'play' acima.