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Ministro Paulo Teixeira afirma que MST deve sair do território da Embrapa Sertão, em Petrolina, nos próximos dias


Por: REDAÇÃO Portal

De acordo com o movimento, essas áreas estavam improdutivas, ociosas e abandonadas, o que a Embrapa contesta

17/04/2024
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De acordo com o movimento, essas áreas estavam improdutivas, ociosas e abandonadas, o que a Embrapa contesta

Foto: Reprodução/Canal GOV

Em entrevista nesta quarta (17) ao programa "Bom Dia, Ministro", da Empresa Brasil de Comunicação, o chefe da pasta de Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, ministro Paulo Teixeira, falou sobre a invasão do Movimento Sem Terra (MST), pela terceira vez, em duas áreas do território da Embrapa Semiárido, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. De acordo com o movimento, essas áreas estavam improdutivas, ociosas e abandonadas, o que a Embrapa contesta, afirmando que utilizava a região como campo experimental, onde há terras agricultáveis e de preservação do bioma Caatinga.

Representada pelo repórter Lucas Arruda, a reportagem da CBN Recife questionou o ministro sobre a invasão. Paulo afirmou que o MST deve sair da área nos próximos dias, e a pasta assinará um convênio com a Embrapa em Petrolina ainda nesta semana, para produção de sementes em parceria com a agricultura familiar da região.

“Nós temos um compromisso de abrir um escritório em Petrolina. O presidente do INCRA já anunciou esse compromisso. Nós também temos um compromisso de assentar famílias no períneo irrigado para, de uma maneira muito assistida do ponto de vista técnico, poder integrar esse pessoal na produção de frutas, que é tão bem sucedida. 

Por essa razão, nosso conhecimento é que eles sairão da Embrapa, porque todas as reivindicações já foram atendidas. Mas em Petrolina, a contribuição da Embrapa é de duas naturezas. A primeira, produção de sementes, e a segunda, assistência técnica para os pequenos (agricultores)”, finalizou Paulo Teixeira.

De acordo com o ministro Paulo Teixeira, R$530 milhões estão mobilizados para compras de terra, reforma agrária e demarcação. O Governo Federal pretende assentar cerca de 295 mil famílias até o fim de 2026 através do programa Terra da Gente, lançado na última segunda-feira, que tem o objetivo de ajudar na resolução de conflitos agrários no país e contribuir para o aumento da produção de alimentos.

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