Mesmo com o aumento das exportações, balança de PE continua deficitária

Considerado o quarto estado em exportação e o segundo em importação do Nordeste, Pernambuco encerrou o ano de 2020 com vendas estabilizadas para o mercado externo e quedas consideráveis da importação de produtos. O fato, que já vinha se desenhando ao longo do ano, tem como lado positivo, em partes,  a redução do déficit histórico da balança comercial em 48,2% em relação a 2019. No entanto, esse resultado não é, ainda, capaz de mudar a característica importadora do Estado. 

De acordo com dados compilados pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), as exportações cresceram 7,2% enquanto as importações caíram 32,3%, na comparação com 2019, mas o gerente de Relações Industriais da FIEPE, Maurício Laranjeira, ressalta que embora as exportações tenham crescido, elas ainda não superam o saldo do volume das importações, mantendo o Estado no quadro deficitário. Ele menciona alguns dos produtos que mais sofreram com a queda. A queda das importações aconteceu  por causa da paralisação durante o isolamento social, em razão da pandemia. Já as exportações cresceram puxadas pelo aumento da venda de óleos combustíveis, do açúcar e das frutas. A alta só não foi maior porque, do outro lado, setores como o automotivo e o de petróleo sentiram bastante os efeitos da pandemia, com retração de 45% e 23,4%, respectivamente.

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