Julho Amarelo conscientiza sobre o combate às hepatites virais e importância da prevenção
Cerca de 1,4 milhão de pessoas morrem em decorrência dessas doenças por ano
Foto: Shutterstock/Saúde em Dia
Julho é o mês de combate às hepatites virais, que são as infecções causadas pelos vírus A, B, C, D e E, os quais atingem o fígado. Na maioria das vezes, elas são silenciosas, não apresentando sintomas em um primeiro momento. Sem o devido tratamento, no entanto, podem até mesmo causar câncer. Por ano, cerca de 1,4 milhão de pessoas morrem em decorrência dessas doenças, seja por infecção aguda, câncer hepático ou cirrose.
Segundo informações do Ministério da Saúde (MS), no Brasil, as hepatites A, B e C são as mais comuns; o vírus da hepatite D também costuma ser registrado no Norte do país. Entre os principais sintomas estão o cansaço, a febre, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. As hepatites B e C são consideradas infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), e no caso da hepatite C, que afeta cerca de 50 milhões de pessoas, a taxa de mortalidade global é até mesmo comparável a do HIV e da tuberculose.
ONG Gestos
A ONG Gestos atua no Recife realizando um trabalho de conscientização e orientação quanto às hepatites virais, também oferecendo testagem gratuita, com sigilo e acompanhamento de profissionais de saúde. A população jovem é o foco da organização não governamental.
Jô Meneses é coordenadora de Programas e Projetos Institucionais da ONG Gestos, e conta sobre a importância da conscientização de toda a população sobre o tema.
“É necessário que a gente saiba e se informe sobre a prevenção, especialmente em relação ao uso de preservativo nas relações sexuais, também ao não compartilhamento de objetos perfurocortantes, como alicate de unha e tudo aquilo que pode ter contato com o nosso sangue. Quando você se testa, tem um diagnóstico rápido e pode cuidar da sua saúde", ressalta.
A ONG Gestos oferece teste de hepatites, de HIV e de sífilis para a população entre 18 e 29 anos, assim como o SUS, para todas as faixas etárias.
Ouça a matéria do repórter Lucas Arruda no 'Play' acima
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