Impactos da pandemia na mobilidade urbana

As mudanças provocadas pela pandemia de coronavírus têm impactado não apenas as relações humanas, mas também novas perspectivas para a mobilidade urbana no mundo. A necessidade de ter segurança ao se deslocar em um transporte público, que na maioria das vezes é sobrecarregado, tem levado autoridades e governos a repensar ações para o segmento.

Sem tantas pessoas e veículos nas ruas por causa da maior crise sanitária da história, o desempenho do ônibus coletivo urbano brasileiro que já vinha em queda, foi ainda mais agravado pelos impactos da Covid-19. No auge da pandemia, o setor deixou de realizar 32 milhões de viagens diariamente. No mês de Março, quando Pernambuco tinha apenas 28 casos confirmados da doença, o fluxo de passageiros caiu 45% em terminais de ônibus da Região Metropolitana e mais de 30% no metrô do Recife. 

No entendimento de Otávio Cunha, presidente executivo da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos, os governos precisam auxiliar as empresas, para que o serviço não seja paralisado. Segundo ele, é necessário garantir o acesso seguro ao transporte público, para que os usuários que possuem outras possibilidades de locomoção, como carro próprio, não optem por usá-las.

Confira mais informações na reportagem de Anderson Souza, clicando no play acima.