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Política

Humberto Costa aciona PGR contra deputado que disse desejar a morte de Lula


Por: REDAÇÃO Portal

A notícia-crime foi apresentada contra o deputado Gilvan da Federal (PL-ES)

10/04/2025
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A notícia-crime foi apresentada contra o deputado Gilvan da Federal (PL-ES)

Foto: Alessandro Dantas/PT

O senador Humberto Costa, presidente nacional do PT, apresentou uma notícia-crime à Procuradoria-Geral da República (PGR), contra o deputado Gilvan da Federal (PL-ES) por incitação ao crime. Gilvan declarou, durante sessão da Comissão de Segurança Pública na Câmara dos Deputados, que deseja a morte do presidente Lula. No documento destinado ao procurador-geral Paulo Gonet, nesta quarta-feira (9), o petista pede abertura de inquérito policial para apuração dos fatos e responsabilização do parlamentar bolsonarista.

O PT alega que o deputado “se excedeu no exercício de sua imunidade parlamentar, para proferir ofensas, ameaças, incitar a violência e fazer apologia de prática de ato violento” contra o presidente Lula. O pronunciamento foi feito nesta terça-feira (8).

“Por mim, eu quero mais é que o Lula morra. Eu quero que ele vá para o ‘quinto dos inferno’ (sic). É um direito meu”, disse o deputado federal. “Nem o diabo quer o Lula. É por isso que ele está vivendo aí. Superou o câncer... Tomara que tenha uma taquicardia. Porque nem o diabo quer essa desgraça desse presidente que está afundando nosso País. E eu quero mais é que ele morra mesmo. Que andem desarmados. Não quer desarmar cidadão de bem? Que ele ande com seus seguranças desarmados”, afirmou o deputado Gilva da Federal (PL-ES) ao defender o desarmamento da guarda presidencial.

A conduta, segundo a notícia-crime, “atenta contra a ética e o respeito, bem como constitui ação criminosa e aumenta o clima de violência política". Para o partido, houve incitação ao crime, especialmente à prática de homicídio e à perseguição política. As declarações foram feitas na votação do projeto que proíbe o uso de armas de fogo pelos seguranças do Presidente da República e dos ministros de Estado. O deputado bolsonarista era o relator na Comissão de Segurança Pública, que aprovou a proposta.

Ainda nesta quarta-feira (9), em novo discurso na Câmara, Gilvan disse que “exagerou na fala” e que deveria “reconhecer os seus erros”.

“Eu aprendi com o meu pai que um homem deve reconhecer os seus erros. Um cristão não deve desejar a morte de ninguém, então, eu não desejo a morte de qualquer pessoa, mas continuo entendendo que Luiz Inácio Lula da Silva deveria estar preso e pagar por tudo que ele fez de mal para o nosso País, mas reconhecei que exagerei na minha fala. Peço desculpas”, declarou Gilvan.

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