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Golpes financeiros contra os idosos crescem durante a pandemia

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Por: REDAÇÃO Portal

Durante o período de quarentena, as instituições financeiras chegaram a registrar aumento de mais de 80% nas tentativas de ataques de phishing

13/11/2020
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Durante o período de quarentena, as instituições financeiras chegaram a registrar aumento de mais de 80% nas tentativas de ataques de phishing

Com a finalidade de proteger os idosos de golpes financeiros, a 

Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN), anunciou o compromisso das instituições financeiras para adotar, a partir de 2021, um conjunto de ações a fim de combater as fraudes. Um levantamento da Federação apontou que durante a quarentena houve aumento de 60% em tentativas de golpes financeiros contra idosos. 

Entre os exemplos das ciladas estão as ligações para a casa dos clientes, nas quais o estelionatário diz ser do banco e pede para confirmar algumas informações, como dados pessoais e senhas. Ao fornecer informações pessoais e sigilosas, como a senha, o consumidor expõe a conta bancária e o patrimônio aos golpistas.

Outros relatos são de casos em que o fraudador se apresenta como um “funcionário do banco” e pede para o cliente realizar uma transferência como um teste. 

Durante o período de quarentena, as instituições financeiras chegaram a registrar aumento de mais de 80% nas tentativas de ataques de phishing - por meio de recebimento de e-mails que carregam vírus ou links e direcionam o usuário a sites falsos para roubar os dados.

Mais um golpe  com aumento durante o isolamento social foi o do  falso motoboy , com crescimento de 65% no período. Nesse, os criminosos entram em contato com as vítimas se fazendo passar pelo banco para comunicar a realização de transações suspeitas com o cartão de crédito do cliente. Usando técnicas de convencimento para obter dados, os golpistas informam que um motoboy será enviado para recolher o cartão supostamente clonado para serem feitas outras análises necessárias e poder seguir com o cancelamento das compras irregulares.

Para tentar passar segurança, os criminosos orientam a vítima a cortar o cartão ao meio, a fim de inutilizar a tarja magnética, antes de entregá-lo ao motoboy. No entanto, o chip permanece intacto, o que permite que a quadrilha faça compras com o cartão, ainda que o plástico esteja partido.

É recomendado também sempre observar o nome da página da internet para verificar se têm terminações diferentes das comuns .com.br e .gov.br. Além disso, ter cuidado com mensagens imediatistas e verificar a presença do cadeado de segurança no canto esquerdo superior da tela.

Confira as informações com a repórter Cynthia Ventura, no play disponível acima. 

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