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Federação internacional não encontra origem de manchas de óleo no Nordeste


Por: REDAÇÃO Portal

Ibama procurou a organização no início do desastre ambiental, que ainda não descobriu origem do vazamento

19/10/2019
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Ibama procurou a organização no início do desastre ambiental, que ainda não descobriu origem do vazamento

Com informações do G1 Natureza

Uma federação internacional especializada em identificar e prevenir vazamentos de petróleo causados por petroleiros foi procurada pelo governo brasileiro, mas ainda não conseguiu localizar a origem das manchas de óleo no Nordeste. O contato ocorreu no início da crise que já atinge mais de 180 localidades no Nordeste. A Federação Internacional de Poluição por Petroleiros (ITOPF, na sigla em inglês) foi contatada pelo governo por meio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O órgão internacional já investigou mais de 800 vazamentos causados por navios em 100 países diferentes nos últimos 50 anos.

Segundo o diretor técnico da ITOPF, o mais comum é que a organização seja chamada por donos de navios ou seguradoras de empresas de transporte quando ocorrem acidentes mas, como ainda não foram identificados os responsáveis pelas manchas no Nordeste, apenas o governo brasileiro poderia envolver a organização neste caso. "A ITOPF não tem conhecimento da origem do vazamento. Nós simplesmente não temos ainda informações nesse sentido e eu sei que essa é a questão que todos gostariam de responder", disse Richard Johnson. 

Apoio internacional

Depois de procurada pelo Ibama a federação enviou técnicos de sua sede, em Londres, para o Brasil, onde estão atuando há algumas semanas.
"Três técnicos do ITOPF estão trabalhando em conjunto com o Ibama e com a Marinha, ajudando a identificar o alcance e a gravidade desse incidente e oferecendo suporte sobre os melhores métodos e técnicas para limpar os locais afetados", explica Johnson, biólogo e diretor técnico da federação."Em conjunto com as autoridades locais nós examinamos a costa, tanto em sobrevoos como no solo, e auxiliamos no centro de comando da Marinha." Apesar disso, Johnson afirma que ainda não foi possível localizar a origem do vazamento.

 

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