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Coren-PE fiscaliza hospital em que menina de 4 anos morreu com suspeita de negligência médica


Por: REDAÇÃO Portal

Inicialmente, não há indícios de irregularidades praticadas pela equipe de enfermagem

17/01/2025
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Inicialmente, não há indícios de irregularidades praticadas pela equipe de enfermagem

Foto: Reprodução/ Redes Sociais

O Conselho Regional de Enfermagem de Pernambuco (Coren-PE) realizou uma fiscalização no hospital particular do Recife em que uma menina de 4 anos morreu, após a família denunciar que passou por uma sequência de procedimentos negligentes. A vistoria foi realizada nesta quinta-feira (16) por enfermeiros fiscais e assessores jurídicos do Conselho. 

Segundo o Coren-PE, os fiscais conversaram com as equipes de enfermagem do hospital e foram informados que um relatório ainda está sendo elaborado com o detalhamento do ocorrido. Até o momento, o documento não aponta indícios de irregularidades praticadas pela equipe de enfermagem. 

O Conselho Regional de Enfermagem afirmou que vai acompanhar o caso de perto e também aguardar a finalização do relatório. Em nota, também ressaltou que “externa total solidariedade à família da vítima, se coloca à disposição para contribuir no que for da alçada da autarquia e espera que tudo seja esclarecido com a maior celeridade possível”. 

Entenda o caso: 

Bruna Brito Barbosa de Araújo, de 4 anos de idade, morreu no dia 13 de dezembro de 2024. A mãe da criança, Gabriella de Brito Silva, relatou que Bruna recebeu o primeiro atendimento no dia 9 de dezembro para tratar uma possível amigdalite. Em primeira instância, foi prescrito um antibiótico, mas o corpo da criança apresentou resistência ao medicamento. 

Sem melhora, a família retornou ao hospital dois dias depois, mas ouviu de um médico que a medicação “não era para dor de cabeça para passar em 10 minutos”.  A família, então, recorreu à urgência de otorrinolaringologia, onde Bruna foi submetida a um procedimento com sedação para realizar uma tomografia. A família também teme que o sedativo tenha sido aplicado em excesso. Durante o procedimento, Bruna desenvolveu laringoespasmos e precisou de ventilação mecânica.

Em seguida, foi transferida para outra unidade de saúde, transportada em uma ambulância, mas não em uma maca, e sim nos braços do pai. A família afirma que a transferência foi marcada por confusão e demora. Bruna chegou a ser entubada e extubada várias vezes. 

Ao chegar no novo hospital, a família conta que a equipe médica pareceu despreparada para receber a criança e demoraram para tomar uma atitude. Ao finalmente ser levada para ser entubada, os pais de Bruna ouviram sons da sala de atendimento, como gritos e um barulho alto, seguido de vazamento de gás.

A suspeita é de que a criança tenha sido derrubada no chão, mas o hospital negou essa versão e diz que a criança retirou os equipamentos de intubação sozinha. No entanto, a família desacredita dessa possibilidade, já que a menina estava fortemente sedada. Posteriormente, os médicos informaram o falecimento da criança. 

A Polícia Civil de Pernambuco está investigando o caso, através da Delegacia de Polícia de Crimes contra Criança e Adolescente. 

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