Confiança do Comércio mantém a trajetória de recuperação em julho
Para os próximos meses, persiste o cenário de elevada incerteza e de fragilidade no mercado de trabalho, indicam dados da pesquisa realizada pela FGV

O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) da Fundação Getulio Vargas subiu 1,7 ponto em julho, passando de 84,4 para 86,1 pontos, registrando a terceira alta consecutiva. Em médias móveis trimestrais, o indicador avançou 8,3 pontos, depois de quatro quedas seguidas.
"A confiança do comércio mantém a trajetória de recuperação em julho, porém em ritmo menos intenso. O resultado do mês foi influenciado por mais uma alta do indicador que mede a percepção com o momento presente e acomodação do indicador de expectativas, que tinha avançado mais no último mês. Ainda é preciso cautela na interpretação do resultado, considerando que houve recuperação de apenas 65% do que foi perdido no início da pandemia. Para os próximos meses, persiste o cenário de elevada incerteza e de fragilidade no mercado de trabalho, sugerindo dificuldades na recuperação total do setor. ", avalia Rodolpho Tobler, Coordenador da Sondagem do Comércio do FGV IBRE.
Em julho, a confiança subiu em três dos seis principais segmentos do Comércio. Do ponto de vista de horizontes temporais, houve melhora na percepção do momento presente e queda nas expectativas. O Índice de Situação Atual (ISA-COM) avançou 6,4 pontos, para 88,4 pontos, recuperando 83% do que foi perdido desde o início da pandemia. Já o Índice de Expectativas (IE-COM) recuou 3,0 pontos para 84,5 pontos e hoje ainda se encontra 22,5 pontos abaixo do dado de fevereiro desse ano.
Diferença nos impactos da pandemia
A terceira melhora seguida do ISA-COM não ocorre de maneira homogênea no setor do comércio. Desde o início da pandemia, o índice dos revendedores de bens essenciais (alimentos, bebidas, remédios, produtos de limpeza e etc.) mostraram terem sofrido menor impacto e estão mantendo a trajetória ascendente no dado em médias móveis trimestrais. Por outro lado, no índice dos revendedores dos demais bens, a história é diferente. Eles sofreram bastante no início da pandemia e hoje mostram uma recuperação ainda tímida na mesma base de comparação.
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