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Política

Líder da Oposição, André Figueiredo (PDT-CE), afirma que impeachment de Bolsonaro poderá ser factível entre setembro e outubro


Por: Aldo Vilela

Em uma transmissão ao vivo pelas redes sociais, o presidente estadual da Fundação Leonel Brizola (PDT), Pedro Josephi, conversou com o deputado federal e líder da Oposição na Câmara dos Deputados, André Figueiredo.

09/07/2020
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Em uma transmissão ao vivo pelas redes sociais, o presidente estadual da Fundação Leonel Brizola (PDT), Pedro Josephi, conversou com o deputado federal e líder da Oposição na Câmara dos Deputados, André Figueiredo.

Foto: Divulgação

Em uma transmissão ao vivo pelas redes sociais, o presidente estadual da Fundação Leonel Brizola (PDT), Pedro Josephi, conversou com o deputado federal e líder da Oposição na Câmara dos Deputados, André Figueiredo. O bate papo entre os pedetistas aconteceu ontem (8) e o assunto foi o papel da oposição no governo Bolsonaro.

No meio político, uma das maiores incógnitas é a força da oposição para bancar um processo de impedimento contra o presidente. Na avaliação do deputado Figueiredo, o processo é factível. No entanto, compreende que a aproximação do "centrão" ao governo federal o torna inviável neste momento. "Será necessário que possamos voltar as ruas. Sem pressão popular, não há impeachment".

Com a possibilidade de estabilização da vida após a pandemia neste segundo semestre e a volta do povo às ruas, o líder da oposição André Figueiredo entende que o cenário para o impeachment de Bolsonaro se tornará cada vez mais real entre setembro e outubro. Em sua análise, o presidente eleito cometeu todos os crimes de responsabilidade previstos na lei e já não tem condições de dialogar ou articular com os deputados da base.

Ele ainda avalia que o diálogo entre os partidos que compõe a Oposição no Congresso Nacional (PT, PCdoB, PSB, PV, Rede e Cidadania) vem sendo construtivo e fundamental para conter os retrocessos. "Apesar de termos alguma eventual divergência na estratégia, estamos muito coesos em tratar os assuntos com equilíbrio e ser propositivos", pontua.

Em tempo, o presidente da FLB Pernambuco, Pedro Josephi, ressalta a importância das eleições municipais para a construção de uma base que fomentará o projeto eleitoral e político de Ciro Gomes. "Devemos criar alternativas. Caso o impeachment não saia, precisamos eleger o máximo de prefeitos e vereadores do PDT para fortalecer os nossos objetivos em 2022", comenta. 

Neste ano, o PDT estima ter aproximadamente 1,3 mil candidatos a prefeito e cerca de 35 mil candidatos a vereador em todo Brasil. Em Pernambuco, o partido terá candidatura majoritária em Recife (Túlio Gadelha), Jaboatão dos Guararapes (Maíra Vilar), Olinda (Guta Santa Cruz), Paulista (Fábio Barros), Vitória de Santo Antão (André Carvalho ou Dr Saulo), Abreu e Lima (Katiana Gadêlha), Catende (Wellington Andrade), Carpina (Manoel Botafogo), entre outros municípios, como Caruaru, sob a liderança de Zé Queiroz.

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