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Política

Joel da Harpa quer psicólogo nas escolas para combate ao abuso sexual


Por: Aldo Vilela

Preocupado com os altos índices de crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual, o Deputado Joel da Harpa apresentou a Indicação

13/10/2020
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Preocupado com os altos índices de crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual, o Deputado Joel da Harpa apresentou a Indicação

Foto: Divulgação

Preocupado com os altos índices de crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual, o Deputado Joel da Harpa apresentou a Indicação n° 4646/2020 na Assembleia Legislativa. O objetivo é a implantação de acompanhamento no âmbito das escolas públicas do estado de Pernambuco. Neste caso, o profissional de psicologia trabalhará auxiliando a família  e o estudante, a buscarem a redução das negativas consequências advindas das dificuldades existentes.

 O Brasil registrou ao menos 32 mil casos  em 2018, o maior índice de notificações já registrado pelo Ministério da Saúde, segundo levantamento obtido pelo GLOBO. O índice equivale a mais de três casos por hora, e de lá para cá, os números crescem ano a ano, e somam um total de 177,3 mil notificações em todo o país. “O trabalho do psicólogo escolar possibilitará observar a rotina dos alunos sob sua responsabilidade, de forma a perceber mudanças de comportamento ou comportamento antissocial sem suas primeiras manifestações, quando ainda são passíveis de correção através de intervenções simples, isso porque a violência sexual, diferentes das demais violações não é tão visível”, explica Joel.

Portanto a presença de um psicólogo é essencial e, conforme determinado pela Constituição Federal, é responsabilidade do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. Vale salientar, que não trará para o estado nenhum ônus, haja vista, que os profissionais que irão exercer a atividade já estão incluídos nos quadros da Secretaria de Saúde de Pernambuco.

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