Federação PSOL/Rede realiza plenária para debater políticas públicas para as mulheres recifenses
A pré-candidata à prefeitura Dani Portela participou da atividade que foi a primeira de uma série de encontros programados
Foto: Fran Silva/ Equipe Dani Portela
A federação REDE/PSOL realizou nesta terça-feira (21) a primeira de uma série de plenárias, com o objetivo de construir junto aos movimentos sociais, organizações e sociedade civil, as principais pautas e pensar políticas públicas para mulheres. O debate contou com a participação da pré-candidata à prefeitura, Dani Portela e o seu resultado embasará o plano de governo que vem sendo construído durante a pré-candidatura da federação. O encontro aconteceu na Casa Marielle Franco, sede do PSOL Recife, no Derby e contou com a presença de cerca de 120 mulheres.
Na plenária foram debatidos temas como saúde, educação, direitos reprodutivos, renda básica, direitos trabalhistas, segurança alimentar, medidas de prevenção à violência e transporte público. Compuseram a mesa as militantes feministas Rivane Arantes e Nathalia Teixeira, representantes do Fórum de Mulheres de Pernambuco (FMPE), e Alice Gabino, integrante do diretório nacional da Rede Sustentabilidade. A atividade contou com momentos de escuta do público para o recolhimento de sugestões e propostas de ação para a cidade do Recife.
Durante o encontro, Dani Portela apontou algumas preocupações quanto à priorização da temática pela gestão atual. “Se olharmos para todas as secretarias da atual gestão do PSB, não por acaso, a Secretaria de Mulheres é a que tem o menor orçamento de todas. O menor orçamento destinado a políticas públicas para mulheres. Da gestão anterior, também do PSB, até essa, houve uma redução de 40% do orçamento para a área”, pontuou.
A pré-candidata também discursou sobre a presença tímida das mulheres na política e as dificuldades no mercado de trabalho, destacando os desafios enfrentados diariamente na sociedade, como a violência e as jornadas de trabalho dobradas pelo cuidado com o lar e responsabilidades maternas. “Esses assuntos não podem ser pautados somente pelas mulheres, mas a cidade que nós queremos precisa ser construída por nós e conosco. Ser mulher no Recife é muito difícil, mas vamos construir uma cidade real com a nossa cara. Meu corpo e minha voz estão à disposição dessa luta que não é só das mulheres, é coletiva. Quando o Recife for melhor para nós, será melhor para todo mundo”, finalizou.
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