Uma pessoa morre após explosões na Praça dos Três Poderes, em Brasília
A Polícia Federal informou que vai investigar o caso
Foto: Reprodução/g1
Uma pessoa morreu após o registro de duas explosões, em um intervalo de 20 segundos, no começo da noite desta quarta-feira (13), em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) e no Anexo IV da Câmara dos Deputados, em Brasília. A área foi isolada, e bombeiros e militares especializados em explosivos estão no local. Ainda não há informações sobre o que provocou as explosões nem a relação entre elas.
De acordo com a Assessoria do Governo do Distrito Federal, a vítima era um homem de nome Francisco Wanderley Luiz. Ele era natural de Santa Catarina, e foi candidato a vereador pelo Partido Liberal (PL) nas Eleições Municipais de 2024.
As pessoas que estavam no térreo do prédio do STF foram retiradas do local, assim como os ministros que estavam no prédio. Seguranças da Câmara dos Deputados relataram ao g1 que um carro explodiu no estacionamento que fica entre o STF e o Anexo IV da Câmara dos Deputados. Os bombeiros conseguiram apagar as chamas do veículo, que possuia material explosivo no porta-malas. Na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, as sessões foram finalizadas assim que houve confirmação do óbito.
Nas redes sociais, o advogado-geral da União, Jorge Messias, repudiou o que classificou como ataque ao STF e a Câmara dos Deputados.
"Repudio com toda a veemência os ataques contra o STF e a Câmara dos Deputados. Manifesto minha solidariedade aos ministros e parlamentares. A Polícia Federal investigará com rigor e celeridade as explosões no perímetro da praça dos três Poderes. Precisamos saber a motivação dos ataques, bem como reestabelecer a paz e a segurança o mais rapidamente possível", disse.
O presidente Lula estava no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República, mas afirmou, por meio de sua equipe, que está acompanhando o caso de perto. Por volta das 21h40, o presidente se reuniu com os ministros do STF Cristiano Zanin e Alexandre de Moraes, além do chefe da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, para monitorar o ocorrido. O caso será investigado pela PF.
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