Síndrome do olho seco é a doença mais comum nos consultórios oftalmológicos, afirma especialista

A chegada do verão pode ser agravante para quem sofre da Síndrome do Olho Seco, já que a época é marcada por bastante sol, calor e de presença nas praias. O oftalmologista do Instituto de Cirurgia Ocular do Nordeste (Icone), Álvaro Dantas, em entrevista ao programa CBN Recife, pontuou que é a doença mais comum no consultório oftalmológico e as queixas, muito diversas, podem passar despercebidas e ser diagnosticadas por outras doenças, quando, na realidade, é a síndrome do olho seco. Entre os sintomas, o médico destacou que os mais comuns são ardência, vermelhidão, irritação, sensação de areia nos olhos e até mesmo o lacrimejamento.

O especialista mencionou que as causas são inúmeras, mas, atualmente, dois motivos são mais comuns: o uso de medicações, principalmente os antidepressivos e remédios para dormir, que são muito comuns, já que a depressão é a doença do século; além da vida moderna, que faz com que as pessoas tenham uma má alimentação e possuam o uso excessivo de eletrônicos, porque quando o indivíduo está focado, ele pisca menos e provoca deficiência na lubrificação ocular. Álvaro ressaltou que, hoje, a Síndrome de Olho Seco deixou de ser uma doença sem tratamento específico.  “Hoje, a gente tem tecnologia para detectar o que está faltando e falhando, se é a quantidade, se é a qualidade e aí a gente pode entrar tanto com medicações mais específicas, como a gente hoje pode lançar mão do IPL, que é a luz intensa pulsado, tecnologia que estimula a produção de uma lágrima melhor. A expectativa é que, no início deste próximo ano, a gente comece a ter uma nova tecnologia que vai ser lançada por uma multinacional, que faz uma termoterapia especial, comprimindo a pálpebra e facilitando a drenagem dos constituintes da lágrima”, explica o médico. 

Confira outras informações na entrevista completa com Álvaro Dantas, disponível no play acima.