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Recife anuncia ação itinerante e casa de acolhida para população LGBTQIA+

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Por: REDAÇÃO Portal

O objetivo é reforçar as políticas públicas que garantem os direitos e prevenir violências contra este grupo

09/07/2021
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O objetivo é reforçar as políticas públicas que garantem os direitos e prevenir violências contra este grupo

Foto: Irandi Souza/ PCR Imagem

A população LGBTQIA+ do Recife agora poderá contar com a Estação da Diversidade, um projeto que pretende descentralizar os serviços oferecidos no Centro Municipal LGBT, além de divulgar ações do município voltadas ao segmento. O objetivo é reforçar as políticas públicas que garantem os direitos e prevenir violências contra este grupo.

Além do Centro Municipal de Referência em Cidadania LGBTI+, localizado no bairro da Boa Vista, a capital pernambucana conta com outros serviços voltados a essa população, como o Ambulatório LGBT Patrícia Gomes, a Policlínica Lessa de Andrade, e o Ambulatório LBT do Hospital da Mulher do Recife.

As iniciativas serão executadas pela Secretaria de Desenvolvimento Social, Direitos Humanos, Juventude e Políticas sobre Drogas e pela Secretaria da Mulher do Recife. 

Para o prefeito João Campos, as medidas ampliam a rede de acolhimento e reforçam ações de garantia aos direitos da população LGBTQIA+ na cidade. O prefeito anunciou o início do projeto para a próxima segunda-feira (12), quando uma unidade móvel deve descentralizar a oferta de serviços de atenção às pessoas LGBTI+,a princípio nos bairros da Várzea, Ibura, Dois Unidos e Casa Amarela. Os próximos locais e territórios estão sendo definidos pelas equipes responsáveis a partir de análise e estudos de caso.

Na ocasião, o prefeito também anunciou a abertura de edital para a implantação da Casa de Acolhida LGBT. O novo espaço deverá acolher, em especial, pessoas trans e travestis e ofertar leitos para amparar pessoas do segmento, em maior situação de vulnerabilidade social. O edital de chamamento público será direcionado para empresas ou Organizações Sociais interessadas em viabilizar o projeto.

Um relatório da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) mostra que o Brasil teve 80 pessoas transexuais mortas no primeiro semestre deste ano. Em caso recente de violência contra pessoas trans, um menor de idade é suspeito de atear fogo a Roberta da Silva, de 33 anos, no último dia 24 de junho, no Recife. Ela está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital da Restauração e teve um braço e parte de outro amputados. Em 2020, o país se manteve como o país que mais mata pessoas trans e travestis no mundo: ao longo do ano foram registrados 175 assassinatos.

Confira mais informações na reportagem de Anderson Alves, clicando no 'play' acima

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