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Programa estadual de combate ao câncer do colo do útero recebe investimento de R$ 4,2 milhões; em Pernambuco, uma mulher morre por dia devido à doença

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Por: REDAÇÃO Portal

O Programa “Útero é Vida”, até o final de 2024, oferecerá gratuitamente 80 mil exames papanicolau, principalmente na capital Recife e nas cidades da Mata Sul do estado, municípios com maiores números de mortes pela doença

14/12/2022
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O Programa “Útero é Vida”, até o final de 2024, oferecerá gratuitamente 80 mil exames papanicolau, principalmente na capital Recife e nas cidades da Mata Sul do estado, municípios com maiores números de mortes pela doença

Foto: Reprodução/GP Oncoclínicas

“Útero é vida”. Esse é o nome do programa estadual de combate ao câncer do colo do útero, doença que mata uma mulher por dia em Pernambuco, mesmo sendo prevenível e tratável, e que, nesta terça (13), o Governo do Estado anunciou sua continuidade, durante mais dois anos, a partir de um investimento de R$ 4,2 milhões.

A assinatura do termo de manutenção foi feita pelo Governador Paulo Câmara. Durante o ato, estiveram presentes o diretor-geral eleito da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS), Jarbas Barbosa, e André Longo, secretário estadual de saúde.

Também compareceu à cerimônia a coordenadora técnica do programa, Letícia Katz. Segundo ela, o “Útero é Vida” identifica mulheres que nunca realizaram o exame ou que já estão há anos sem acesso a esse tipo de investigação.

O Programa “Útero é Vida”, até o final de 2024, oferecerá gratuitamente 80 mil testagem por meio do KIT Nacional de Biologia Molecular para Detecção do HPV, principalmente na capital Recife e nas cidades da Mata Sul do estado, municípios com maiores números de mortes pela doença.

A CBN Recife questionou a Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) sobre o oferecimento deste serviço a homens trans que vierem a procurar o atendimento e sobre o quantitativo dessas pessoas que morrem anualmente devido ao câncer do colo do útero. 

A resposta recebida da pasta é de que “as informações não existem estratificadas desta maneira”, uma vez que o Sistema Nacional de Dados, mantido pelo Governo Federal, não acolhe em seu banco a identidade de gênero; ou seja, quando homens e mulheres trans morrem são identificados com seus sexo biológico.

A SES-PE informou também que “a Coordenação de Saúde LGBT de Pernambuco já encaminhou um documento técnico para o MInistério da Saúde solicitando a inclusão do quesito identidade de gênero e orientação sexual no sistema”. Ainda de acordo com a pasta, “todas as pessoas com útero, de 25 a 64 anos, terão direito ao exame”.

Confira mais informações na reportagem de Assíria Florêncio disponível no play acima.

matéria atualizada às 13h52, do dia 14 de dezembro

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