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Presídios brasileiros apresentam restrições de acesso à leitura, aponta CNJ

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Por: REDAÇÃO Portal

Relação oferta/demanda não atingiu nível satisfatório

29/10/2023
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Relação oferta/demanda não atingiu nível satisfatório

Foto: Divulgação (via G1)

Os dados do Censo Nacional de Práticas de Leitura em Prisões, lançado pelo Conselho Nacional de Justiça nesta semana, evidenciam que dos 27 estados brasileiros, 23 não estabelecem o número de vagas para as atividades de leitura em unidades prisionais. A relação entre oferta e demanda não atingiu um nível satisfatório em 15 estados do país. 


As restrições de acesso ao material de leitura foram relatadas em 39,3% dos estabelecimentos prisionais. Nos acessos às bibliotecas, 21,5% das unidades informam que há critérios para que os detentos possam acessar os livros, como bom comportamento e participação em outros projetos da unidade. Também foram identificadas restrições no campo da inclusão, com 53% das unidades com biblioteca que não garantem acesso de pessoas sem alfabetização, e 92%, que não asseguram o acesso de pessoas com deficiência. 


Os dados indicam ainda que 53% dos presos são analfabetos ou têm ensino fundamental incompleto. A equipe responsável pela pesquisa contou com cinco coordenadores regionais e 27 pesquisadores de campo. O censo é uma das iniciativas do Programa Fazendo Justiça, parceria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

Ouça a nota da repórter Larissa Galvão, clicando no 'play' acima. 

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