Personal assassinado em Petrolina: PM e a vítima se conheciam

Uma semana após o assassinato do personal trainer Giovanny Diniz Carvalho, ocorrido na porta de sua residência no bairro Vila Mocó, em Petrolina, o caso segue em investigação. Giovanny, que deixa três filhos e uma namorada grávida, foi morto a tiros na presença de sua mãe e de sua filha mais velha.

O principal suspeito é o policial militar Murilo Ribeiro Araújo, de 35 anos, que foi preso preventivamente no dia seguinte ao crime e está detido no Presídio de Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife. De acordo com Giorgenes Carvalho, irmão de Giovanny, o suspeito e a vítima se conheciam, e o personal chegou a ser ameaçado após uma viagem que fez com a nova namorada e o casal formado pelo PM e sua então companheira, que havia sido cliente de Aila Pimenta, falecida esposa de Giovanny.

O advogado do policial, Marcílio Rubens, questiona a legalidade da prisão preventiva, afirmando que as provas contra o cliente são “extremamente frágeis” e que não justificam a medida. O advogado busca transferir o acusado de Abreu e Lima para Petrolina, onde o crime ocorreu.

Imagens de câmeras de segurança do prédio onde Giovanny morava captaram o momento do assassinato, e os depoimentos de familiares foram cruciais para a identificação do suspeito. Em nota, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) declarou que o caso tramita em segredo de justiça para preservar as investigações.

Ouça a nota da repórter Clara dos Anjos clicando no play acima.