Pernambuco tem três mortes de pacientes com superfungo no Hospital Getúlio Vargas; mulheres morreram por comorbidades

Três mulheres, uma de 77, outra de 75 e mais uma de 44 anos de idade, morreram no Hospital Getúlio Vargas (HGV), após confirmações para o fungo Candida auris. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), as pacientes vieram a óbito por comorbidades e não por infecção pelo superfungo. 

Os casos foram registrados no último sábado, mas divulgados somente nesta quarta-feira (28). De acordo com o Estado, foram executados desde então os protocolos de segurança pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH). Medidas de limpeza e de isolamento da área também foram reforçados no local. 

A Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) tem realizado o monitoramento e reforçado as medidas sanitárias necessárias na unidade de saúde. De acordo com a Apevisa, foram colhidas amostras de material biológico de outras 13 pessoas que estiveram no mesmo ambiente das duas pacientes afetadas pelo superfungo. Todas as amostras foram encaminhadas para o Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco (Lacen/PE), onde estão sendo realizados exames de testagem.