Carregando
Recife Ao Vivo

CBN Recife

00:00
00:00
Pernambuco

Pernambuco recebe primeira cozinha solidária para população LGBTQIA+


Por: REDAÇÃO Portal

A Casa Cores, em Petrolina, foi contemplada pelo projeto do Governo Federal

15/10/2024
    Compartilhe:

A Casa Cores, em Petrolina, foi contemplada pelo projeto do Governo Federal

Foto: Reprodução/g1 Petrolina e Região

A Casa Cores, localizada em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, é uma das 12 organizações sociais brasileiras de assistência psicossocial à população LGBTQIA+ apoiadas pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), por meio do projeto Acolher+. Agora, a unidade também conta com o programa Cozinha Solidária, iniciativa do Governo Federal que fornece alimentação gratuita à população em situação de vulnerabilidade e risco social. 

O Cozinha Solidária é gerido pelo Ministério do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome (MDS). O novo espaço na "capital do Sertão" deve ser inaugurado em novembro, durante a Semana do Orgulho LGBTQIA+ de Petrolina. A expectativa é de que 270 refeições sejam oferecidas por mês, até cinco dias por semana.

A secretária Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), Symmy Larrat, aponta que, enquanto Estado, é preciso combater a insegurança alimentar que atinge esse público.

“A cozinha atende não só as LGBTQIA+, mas o território onde essas casas estão. Criando uma relação das LGBTs com o território, com as famílias que estão nesse território, e que muitas vezes não são famílias LGBTQIA+. Trazer essas famílias para dentro desse espaço faz com que elas entendam a importância e evitem, no futuro, outros tipos de abandonos e de exclusões”, aponta.

Com a adesão ao Cozinha Solidária, a Casa Cores de Petrolina vai receber novos equipamentos, como forno e fogão industrial, além do recebimento de insumos por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (APA). Atualmente, a unidade recebe R$ 4,6 mil por mês do MDHC para produção das refeições e contratação de dois profissionais bolsistas.

A secretária Symmy Larrat reitera que novas ações devem ser implementadas ao longo dos próximos meses.

“Outros programas também devem se conectar às casas e chegar às LGBTQIA+. Isso potencializa esse espaço, não só como espaço de acolhimento e de cuidado, mas como espaço de interlocução e de representatividade do território onde elas estão”, conclui.

O programa Acolher+ também está presente, no Nordeste, nas capitais Fortaleza (CE), Maceió (AL) e São Luís (MA).

Reportagem - Lucas Arruda

Notícias Relacionadas

Comente com o Facebook