Pernambuco investiga novos casos de "superfungo" em unidades hospitalares

A Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES-PE) investiga um surto de Candida auris, considerado um "superfungo", em unidades hospitalares do Estado. Ao todo, são 41 notificações, sendo 36 casos confirmados. Além disso, uma notificação já foi descartada e outras quatro ocorrências seguem em investigação. O "superfungo" costuma acometer pessoas que passam longos períodos em hospitais e é multirresistente a tratamentos. Entre os sintomas, estão febre, tontura, aumento da frequência cardíaca e vômitos. O médico infectologista, Filipe Prohaska explica como o superfungo é transmitido.

Os primeiros casos em Pernambuco foram registrados em janeiro deste ano, em um homem de 67 anos e em uma mulher de 70 anos, que estavam internados no Hospital da Restauração. O médico infectologista Filipe Prohaska faz um alerta para medidas sanitárias das instituições hospitalares e aponta a superlotação como um dos fatores que influenciam na contaminação. Além disso, segundo o especialista, o superfungo pode ser transmitido fora de ambientes hospitalares.

Em nota, a SES informou que o surto de Candida auris segue em investigação e está sendo acompanhado por equipes do Ministério da Saúde e da Anvisa, além do próprio estado de Pernambuco. Segundo o órgão estadual, a extinção do surto depende da detecção do fungo nas pessoas, ambientes e equipamentos usados nos hospitais.

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