Economista explica que a correção do salário foi baseada no valor da inflação para garantir o mínimo poder aquisitivo
Entrou em vigor, na quarta-feira (1º), a correção do salário mínimo, que aumentou de R$ 998, para R$ 1.039 após Medida Provisória (MP) com o novo valor, assinada pelo presidente Jair Bolsonaro e publicada em edição extra do Diário Oficial. O valor do piso serve para balizar os pagamentos de benefícios assistenciais, previdenciários, além do abono salarial e do seguro-desemprego. O reajuste concedido é superior ao aprovado no Orçamento de 2020, que previa uma alta para R$ 1.031.
Em entrevista concedida ao programa CBN Recife, o economista, Tiago Monteiro, destacou que o aumento ficou dentro da expectativa do mercado como um todo, porque está reajustando o valor do salário mínimo com a inflação para poupar a perda do poder aquisitivo, já que para cada real colocado na economia por via do salário mínimo, é gerado um impacto bilionário na condição fiscal do país. “A gente hoje não está com uma saúde financeira macroeconômica muito boa. O que o governo federal fez foi simplesmente corrigir o valor da inflação baseado no salário mínimo para que esse salário mínimo tenha pelo menos um mínimo poder de compra”, explica Tiago.
Confira outras informações na entrevista completa com Tiago Monteiro, disponível no play acima.
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