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“Não encerramos a primeira onda”, diz voluntário do Comitê Científico de Combate ao Coronavírus

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Por: REDAÇÃO Portal

Especialista ressaltou que, desde março, o número de infecções permanece alto e a maneira de medir a pandemia, pela quantidade de óbitos, representa um cenário de derrota para a doença

28/10/2020
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Especialista ressaltou que, desde março, o número de infecções permanece alto e a maneira de medir a pandemia, pela quantidade de óbitos, representa um cenário de derrota para a doença

Foto: Reprodução/G1

Diante do cenário atual de flexibilização das atividades e de campanha eleitoral em Pernambuco, muitas pessoas estão manifestando preocupação com uma possível segunda onda da Covid-19. Além disso, alguns países da Europa, como França, Espanha, Itália e Reino Unido, os quais destacaram preocupação com o fenômeno,  pode ter uma influência no recrudescimento da pandemia no Nordeste em função do fluxo de turistas europeus que costumam vir para as praias nordestinas nas festas de fim de ano.  

Em entrevista concedida ao programa CBN Recife, o voluntário de Comitê Científico de Combate ao Coronavírus, Jones Albuquerque, pontuou que o contexto da doença no estado continua o mesmo desde o início, com o número de infecções em alta. “Não encerramos a primeira onda porque aqui a gente resolveu medir a pandemia pelo fim, pelo óbito. Quando a gente mede pelo óbito, a gente já perdeu para a pandemia. A gente tem que medir ela pela infecção. A gente não saiu hora nenhuma de onda nenhuma, a gente diminuiu, por alguns momentos, a quantidade de testes”,  aponta o professor da UFRPE e do Instituto de Redução de Riscos e Desastres.

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