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MPT articula ações de saúde para trabalhadores envolvidos na limpeza das praias

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Por: REDAÇÃO Portal

Procuradora destaca preocupação com população que está à frente do trabalho voluntário pela gravidade de risco à saúde humana

31/10/2019
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Procuradora destaca preocupação com população que está à frente do trabalho voluntário pela gravidade de risco à saúde humana

O Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco instaurou um procedimento, nesta semana, com o objetivo de acompanhar as questões relacionadas à saúde e à integridade física das pessoas envolvidas no trabalho voluntário ou remunerado de despoluição das praias de Pernambuco, que foram atingidas pelo vazamento de óleo.  

Durante entrevista ao programa CBN Recife, a procuradora Ministério Público do Trabalho (MPT) em pernambuco, Adriana Gondim, destacou que já foram articuladas reuniões com a Secretaria de Meio Ambiente, Secretaria de Saúde do Estado, a Fundacentro, órgão de pesquisa do governo federal vinculado ao Ministério do Trabalho, que trata da questão de riscos ocupacionais e segurança na execução do trabalho, além de contar também com o apoio de engenheiros de segurança do trabalho, ambientais e sanitaristas. “A ideia é prestar um assessoramento técnico ao estado para aperfeiçoar as ações que vêm sendo feitas para o trabalho de despoluição, especialmente para proteção dos que trabalham de maneira profissional, com um alerta a população frente a um trabalho voluntário, que vem sendo desenvolvido, pela gravidade de risco a saúde humana”, ressalta a procuradora. 

Ela ainda afirmou que, nesta quinta-feira (31), haverá uma reunião com o Centro de Referência de Saúde do Trabalhador (Cerest), com representantes dos estados e municípios afetados, com o intuito de traçar um plano uniforme de mapeamento para estruturar um cuidado, junto ao estado, para que as pessoas que trabalham de maneira profissional tenham esse monitoramento, mas especialmente que haja o cuidado em relação a admissão do trabalho voluntário. “Os efeitos são imprevisíveis. Hoje é um estado emergencial de saúde pública, porque a contaminação não se dá apenas com o contato no trabalho, mas com a poluição que existe na água e contaminação de alimentos”, alerta Adriana. 

Confira outras informações na entrevista completa com Adriana Gondim, disponível no play acima. 

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